segunda-feira, 8 de março de 2010

pasta do Samuel


http://youtu.be/LPqKMEb86vc



ATIVIDADES E EXPERIMENTOS
Atividades de Astronomia
Exploração Espacial: Contando uma História e Construindo Estações Espaciais
Ricardo A. Viana de LacerdaArtur R. Viana LacerdaEloiza H. W. HiedaGeraldo Majela da Silva.
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Resumo

No século XX redefinimos a vida na sociedade: rádio, TV, remédios os mais diversos, computadores, raio laser, raios X, aviões, ônibus espacial, viagem à Lua, estação espacial, Telescópio Espacial Hubble, bomba de hidrogênio, energia nuclear, carros, etc. Neste século acreditamos que serão possíveis a viagem tripulada a Marte, ao centro da Terra, inteligência artificial, seres bioeletrônicos manufaturados por meio de mistura de tecidos biológicos com componentes eletrônicos, talvez quem sabe iguais ao robôs do exterminador do futuro, só que ao invés de exterminadores, serão chamados de exploradores estelares em busca de novos mundos. Nos anos 40 e 50, vimos os primeiros ensaios rumo ao espaço. Nos anos 60, conhecemos um pouco da acirrada corrida espacial entre as duas grandes potências da época: E.U.A e U.R.S.S. Final da década de 60 e início da década de 70, o homem pisa na superfície lunar, deixa vários instrumentos de medidas na Lua e voltam com cerca de 300 quilogramas de rochas para estudos científicos. O final dos anos 70 e principalmente, nos anos 80, o quadro da corrida espacial mudou muito. Missões espaciais exploratórias passaram a ser feitas por satélites robotizados, controlados remotamente na Terra, enquanto que astronautas passaram a tomar conta das missões feitas através dos ônibus espaciais capazes de aterrizarem após a reentrada na atmosfera terrestre. Hoje temos a Estação Espacial Internacional. A idéia desta atividade é contar um pouco desta bela história da "Corrida Espacial" através do uso de garrafas PETS na construção de estações espaciais feitas pelos alunos. Eles podem reenventar as estações espaciais e partir da história para a ficção contando um pouco de como eles imaginam ser as futuras explorações espaciais no sistema solar e além.

Noções Científicas

Esta atividade pretende promover o aprendizado do aluno sobre a história da exploração espacial desde os fogos de artifícios chineses até a estação espacial internacional. Pretende ainda, mostrar a relevância e influências que escritores como Júlio Verne, H.G.Weels e mais recentemente,Arthur C. Clarke tem fortes influências na criação de estratégias de exploração espacial.

Habilidades
As habilidades são multiplas:
  • manipulação de materiais.
  • Identificação das partes da Estação Espacial Internacional (ISS).
  • Relacionar os movimentos da ISS e dos Astronautas com a 3ªlei de Newton.
  • Descrever a história das principais missões espaciais.
  • Relatar a história dos foguetes e identificar suas partes constituintes.
  • Relatar e expressar seus devaneios, etc.
  • Introdução

    Exploração espacial é o conjunto de esforços do homem em estudar o espaço e seus astros do ponto de vista científico e da sua exploração econômica, fazendo o uso de naves espaciais, satélites artificiais ou sondas espaciais, e muitas vezes fazendo uso de humanos em suas missões: os astronautas. A ciência que estuda os vôos espaciais e a tecnologia relacionada com eles é chamada de astronáutica.O céu sempre atraiu a atenção e os sonhos do homem. Há duzentos anos, em uma famosa obra de ficção intitulada "Da Terra à Lua" (1865), Júlio Verne escreve sobre um grupo de homens que viajou até a Lua usando um gigantesco canhão. Na França, Georges Melies foi um dos pioneiros do cinema, e em seu filme "Le voyage dans la Lune" (1902) acabou criando um dos primeiros filmes de ficção científica em que descrevia uma incrível viagem à Lua. Em 1964 a Inglaterra também produziu um filme de ficção intitulado “First Men in the Moon” com o título no Brasil de: “Os Primeiros Homens na Lua” O filme começa quando um grupo de astronautas das Nações Unidas está planejando uma nova missão à Lua. Os astronautas estão um tanto confusos e, sobretudo, intrigados com a experiência de um homem (Edward Judd). Este homem diz que quando sua noiva, um cientista e ele fizeram esta viagem à Lua há 65 anos atrás, foram atacados pelos 'Selenitas', grotescas formigas com forma humana que vivem em imensas cavernas de cristal. Agora, cabe a essa equipe das Nações Unidas tentar esta alunissagem, uma missão que poderia ser mais aterrorizante do que se havia pensado. Em obras como "A Guerra dos Mundos" (1898) e "The First Men On The Moon" (1901), H. G. Wells também concebe idéias de exploração do espaço e de contato com civilizações extraterrestres.Muito ainda faltava para que o homem pudesse alcançar o espaço exterior, mas este sonho tornou-se realidade, em parte, através das idéias destes visionários e do trabalho de pioneiros. Entre estes pioneiros devemos lembrar os engenheiros de foguetes Robert Hutchings Goddard (EUA), Konstantin Tsiolkovsky (Rússia), Hermann Oberth (Alemanha), e mais recentemente Wernher von Braun (Alemanha) e Sergei Korolev (Ucrânia).

    Materiais
  • Garrafas PTE de tamanhos variados;
  • Tampinhas para fazer os conectores entre as naves;
  • Caixa de Papelão comum para confeccionar os painéis solares (ASAS) da nave;
  • ACRILEX (Tinta Acrílica Brilhante) nas cores principais:Preta, Alumínio e Cinza;
  • Pincel;
  • Cola;
  • Estilete;
  • Tesoura;
  • Régua;
  • Cola quente.
  • Montagem

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    Figura 1 - Material básico necessário para a confecção da estação espacial.

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    Figura 2 - Montando os conectores (também chamado pelos astronautas de nós) com cola quente.

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    Figura 3 - Exemplo de como fica o (nó) para encaixar cada nave na construção de sua estação orbital

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    Figura 4 - Esta é a Espaçonave da série Soyuz Russa, ex-URSS.

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    Figura 5 - Esta também é uma espaçonave RUSSA.

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    Figura 6 - As naves Salyut e Soyuz atracadas, formando uma estação espacial chamada Salyut-1, lançada em 1971, pesando cerca de 18 toneladas e medindo 4 metros de comprimento, Seu objetivo: observações da Terra e do espaço, experiências médicas e biológicas e testes com novos tipos de ferramentas especialmente projetadas para funcionar em ambiente de “gravidade zero”.

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    Figura 7 - Esta é a estação orbital SkyLab, ela ficou em órbita por alguns anos e nela foram realizadas varias experiências com aranhas na ausência de gravidade, observações de recursos naturais da Terra inclusive do território brasileiro, observações das manchas solares, etc.

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    Figura 8 - SkyLab vista de cima. Ela tem apenas um asa solar, pois a outra escapou durante a missão. No dia 12 de julho de 1979 foi possível ver no céu noturno da Austrália, fragmentos incandescentes da estação orbital SkyLab.

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    Figura 9 - Conector (B): Comportas de ar e também para atracar outras naves na consrução de estações espaciais.

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    Figura 10 - Conector (A): Comportas de ar para atracar outras naves na consrução de estações espaciais. Esta tem uma antena parabólica na extremidade superior.

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    Figura 11 - Esta nave RUSSA, levava e trazia tripulações para a Mir.

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    Figura 12 - Uma parte da minha estação espacial, batizada com o nome: RAMA.

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    Figura 13 - Vista geral da estação espacial

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    Figura 14 - Vista geral da estação espacial

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    Figura 15 - Naves atracando na estação espacial.

  • Esta maquete eu não terminei para que o visitante perceba os materiais usados, também não pintei da cor prata que seria o correto! mas fiz assim para dar mais um tom artístico.
  • Aqui eu usei garras e hastes de laborátório para apoiar a minha estação espacial, mas pode-se prender no teto com linhas de pescar ou similar, pois terá um efeito de levitação, gravidade zero.

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    Figura 16 - Construção do Skylab, estação orbital norte americana. Oficina realizada com professores da rede pública de ensino, durante o curso: O Sistema Solar Na Sala de Aula, ministrado na Estação Ciência – USP na data de 24/10/2009.

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    Figura 17 - Construção da Salyut e Soyuz, estação orbital Russa. Oficina realizada com professores da rede pública de ensino, durante o curso: O Sistema Solar Na Sala de Aula, ministrado na Estação Ciência – USP na data de 24/10/2009.

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    Figura 18 - Estação Orbital completada por todos os grupos de professores, simulando aqui uma estação orbital internacional. Oficina realizada com professores da rede pública de ensino, durante o curso: O Sistema Solar Na Sala de Aula, ministrado na Estação Ciência – USP na data de 24/10/2009.


    Figura 19

  • Situação-Problema

    O professor e seus alunos poderão imaginar uma continuidade na exploração espacial, construindo sua própria estação espacial e mergulhando no mundo da ficção científica na busca de novos mundos como por exemplo os planetas e suas luas do nosso sistema solar e além. Praticamente o grupo de alunos pode buscar respostas para a pergunta: Se eu fosse capitão de uma nave estelar, qual seria o meu plano em busca de novos mundos? O que eu buscaria lá fora??

    Hipóteses
    Qual tipo de combustível seria viável para a exploração espacial? Como podemos garantir alimentação para os tripulantes da nave? Que tipo de vida ou visão natural apresenta o planeta imaginado? Quais seriam as cores das plantas e Céus em outros mundos? Quanto tempo seria esta viagem?, etc.
    Experiências dos Alunos

    Leitura de Textos, produção de contos ou historinhas sobre o assunto, confecção de estações espaciais, análise de documentários sobre a exploração espacial e um plano de exploração espacial hipotético.

    Procedimentos do Professor
    O Professor pode:
  • Fazer uma leitura do texto em anexo e formular um questionário.
  • Organdizar a classe em grupos de cinco alunos e cada grupo deve fazer a leitura de cada subtítulo designado a eles. São nove subtítulos:
  • 1-Sputnik I e II;
  • 2-Conquistando o Espaço;
  • 3-Como Funciona os Lançamentos de Foguetes?;
  • 4-As Primeiras Estações Orbitais;
  • 5-Além da Lua - Sondas não Tripuladas;
  • 6-Missões para Cometas e Asteróides;
  • 7-Missões para Estudar o Sol;
  • 8-Missões fora do Sistema Solar;
  • 9-O Futuro da Exploração Espacial.

  • Cada gurpo após a leitura e discussão em sala de aula, poderá fazer um pesquisa mais aprofundada sobre o tema e fazer apresentações em Power-Point ou Cartazes que podem ser colocadas nos corredores da escola.
  • Um dos objetivos desta atividade é que o aluno ou grupo de alunos construa sua sonda ou nave ou ainda uma estação orbital com garrafas PET e depois com a soma de todos os trabalhos realizados pela classe, se faça uma exposição cronológica da história da corrida espacial para a comunidade local, pois pode ser um bom tema de projeto sobre astronomia!
  • É importante que o aluno busque informações em bibliotecas, jornais ou revistas de divulgação científica, como por exemplo: A Galileu, Superinterssante, Scientific American, Ciência Hoje, documentários em vídeos, notícias em jornais eletrônicos, etc.
  • Formas de Registro
    Escrita, Desenhos, jogos e Maquetes.
    Organização da Classe
    O professor pode organizar os alunos em grupo de cinco alunos, para que possam fazer as leituras dos textos, criarem historias e confeccionar suas próprias estações orbitais, criando um rota de expedições pelos consfins do Universo.
    Informações Adicionais
  • Depois do trabalho pronto, o professor e o grupo de alunos podem filmar ou tirar fotos e publicar no "YouTube" para mostrar ao público interessado o que a escola é capaz de fazer!

  • O grupo de alunos que ficar responsável pela pesquisa sobre o tema:3-Como funciona os lançamentos de Foguetes? podem acessar este mesmo site no link:(http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?midia=aas&cod=_exploracaoespacialexplor)e construir seu próprio foguete seguindo as instruções da atividade "Construindo Foguetes".
  • Bibliografia
  • Mourão, R.R.F, EM BUSCA DE OUTROS MUNDOS. 1981 - 221 PAG . Editora: Circulo do Livro.Taylor
  • J.W. R., Coleção: Série Prisma - Foguetes e Mísseis. Edições Melhoramentos e Editora da USP. 1970.
  • Nicolson, I, Coleção: Série Prisma – Exploração dos Planetas. Edições Melhoramentos e Editora da USP. 1970.
  • ASIMOV, I. Marte. Editora:Francisco Alves. Ano.1977.
  • Kemper, E. TEXTOS DE APOIO AO PROFESSOR DE FÍSICA – IF – UFRGS “A inserção de tópicos de Astronomia no estudo da Mecânica em uma abordagemepistemológica” v.18, n.3., 2007.
  • Vídeo: Olhando para o Céu, exibido na TV-Cultura em 1994 e Apresentada pelo físico Walmir Cardoso. Ep.6 “Exploração Espacial”.
  • Gleiser, M. "Micro Macro-Reflexões sobre o Homem, o Tempo e o Espaço" Editora: Publifolha.2005.
  • http://ciencia.hsw.uol.com.br/veiculo-de-exploracao-tripulado-orion1.htm-(Acessado em 23 de agosto de 2009).
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sondas_espaciais#Miss.C3.B5es_para_J.C3.BApiter-(acessado em 15 de agosto de 2009).
  • História da Exploração Espacial: http://www.solarviews.com/portug/history.htm-(acessado em 10 de agosto de 2009).
  • OGlobo, http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/09/29/sonda_phoenix_detecta_formacao_de_neve_em_marte-548465934.asp_(Acessado em 19 de agosto de 2009).
  • Trecho
    quase um ano depois, com JOHN GLENN numa cápsula do projeto MERCURY, que completou 3 órbitas em torno da Terra. Mas nenhum desses feitos superava o sucesso de GAGARIN e a liderança SOVIÉTICA na exploração espacial. Usando seu prestígio internacional, o presidente JOHN KENNEDY, já com os rascunhos do PROJETO Apolo nas mãos, lançava, em 25 de maio de 1961, o desafio de em 10 anos um americano caminhar na Lua. Independentemente das jogadas políticas ou da propaganda, a proposta de KENNEDY falava de um sonho de toda a humanidade: conhecer a Lua de perto. A polêmica estava lançada... os milhões de dólares gastos nessa aventura para a Lua não seriam melhor aplicados em projetos contra a fome e a miséria, em projetos sociais ou educacionais? E mais . . . os técnicos discutiam a importância dos vôos tripulados à Lua, já que as sondas mecânicas poderiam realizar essas viagens com menor custo e menores riscos. Tanto que esse foi o caminho escolhido pelo programa espacial soviético, a partir de 1968. O Congresso Nacional dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE aprovou as idéias de KENNEDY. Assim, iniciava-se a corrida à Lua. Naquela época, os conhecimentos sobre a Lua eram muito fragmentados, mas ao mesmo tempo eram atentador! Telescópios desde a época de Galileu Galilei revelaram terrenos elevados que brilhavam, chamados de montanhas e bacias escuras chamadas mares. Haviam crateras circulares que se pareciam com topos de vulcões. Porém, a idade da Lua e de que ela é feita era tudo um mistério. O Projeto Mercury foi concluído no final de 1963, quando se iniciou o Projeto Gemini que consistia em realizar testes de acoplamentos em órbita da Terra.

    Espaçonave Gemini Com o sucesso das missões dos projetos Mercury e Gemini, os EUA estavam prontos para ir à Lua (ÉRICO KEMPER, 2007). Então surgiram as missões da sondas Rangers em 1965, em busca de locais de pouso da Missão Apollo para coletar rochas da superfície lunar. Depois de muitas tentativas e erros, apenas as sondas Ran




    Exploração Espacial: Contando uma História e Construindo Estações Espaciais
    Atividades de Astronomia
    Autores Ricardo A. Viana de Lacerda, Artur R. Viana Lacerda, Eloiza H. W. Hieda, Geraldo Majela da Silva.
    Grupo de Usuários 151991984,227116288,21476249,87412275
    Tema Gerador Exploração Espacial
    Nível Ensino Fundamental II
    Duração um bimestre
    Tópicos Corrida Espacial, Gravidade Zero, MIssões Espaciais e Dia-a-Dia no Espaço.
    Termos Científicos Gravidade, Satélites, Sondas Espaciais e Homem no Espaço
    área astronomia
    Tema astronáutica
    Tópico missões espaciais























    Velocidade Média




    Velocidade média entre dois instantes é a variação de espaço ocorrida, em média, por unidade de tempo.

    Exercícios

    1. Quando o brasileiro Joaquim Cruz ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles, correu 800m em 100s. Qual foi sua velocidade média?

    2. Um nadador percorre uma piscina de 50m de comprimento em 25s. Determine a velocidade média desse nadador.

    3. Suponha que um carro gaste 3 horas para percorrer a distância de 45 km. Qual a velocidade média deste carro?

    4. Um automóvel passou pelo marco 30 km de uma estrada às 12 horas. A seguir, passou pelo marco 150 km da mesma estrada às 14 horas. Qual a velocidade média desse automóvel entre as passagens pelos dois marcos?

    5. Um motorista de uma transportadora recebeu seu caminhão e sua respectiva carga no km 340 de uma rodovia às 13 horas, entrou a carga no km 120 da mesma rodovia às 16 horas. Qual foi a velocidade média desenvolvida pelo caminhão?

    6. No verão brasileiro, andorinhas migram do hemisfério norte para o hemisfério sul numa velocidade média de 25 km/h . Se elas voam 12 horas por dia, qual a distância percorrida por elas num dia?

    7. Um carro se move a uma velocidade de 100 km/h. A velocidade de um ponto da roda, indicado na figura, é maior, menor ou igual a 100 km/h?

    8. Uma pessoa, andando normalmente, desenvolve uma velocidade média da ordem de 1 m/s. Que distância, aproximadamente, essa pessoa percorrerá, andando durante 120 segundos?

    9. Um foguete é lançado à Lua com velocidade constante de 17500 km/h, gastando 22 horas na viagem. Calcule, com esses dados, a distância da Terra à Lua em quilômetros.

    10. Um trem viaja com velocidade constante de 50 km/h. Quantas horas ele gasta para percorrer 200 km?

    11. Uma motocicleta percorre uma distância de 20 m com velocidade média de 10 m/s. Qual o tempo gasto para percorrer essa distância?

    12. Se um ônibus andar à velocidade de 50 km/h e percorrer 100 km, qual será o tempo gasto no percurso?

    13. Determine a velocidade média do carro (em milhas por hora ) na animação acima.


    Questões

    1. Faça uma comparação entre as velocidades médias de: pessoas em passo normal, atletas, animais, aviões, trens e foguetes.

    2. Como você faria para calcular a velocidade média de uma pessoa que caminha pela rua?

    3. Qual a diferença entre velocidade instantânea e velocidade média?

    TRANSFORMAÇÃO DA VELOCIDADE

    Para transformar uma velocidade em km/h para m/s, devemos dividir a velocidade por 3,6. Para transformar uma velocidade em m/s para km/h, devemos multiplicar a velocidade por 3,6.

    1. O velocímetro de um carro indica 72 km/h. Expresse a velocidade deste carro em m/s.

    2. Uma velocidade de 36 km/h corresponde a quantos metros por segundo? E 15 m/s correspondem a quantos quilômetros por hora?

    3. Suponha que o carro acima percorra a pista com uma velocidade média de 100 quilômetros por hora. Em quantos segundos ele dá uma volta?

    4. A distância de Madri a Nova Iorque é de aproximadamente 5600 quilômetros. Um avião percorre essa distância em 7 horas. Qual é a sua velocidade média?







    Referencial



    Em física, sistema de coordenadas de referência ou referencial é um sistema de coordenadas utilizado para se medir e registrar as grandezas físicas, como por exemplo posição, velocidade, aceleração, campos eletromagnéticos ou gravitacionais etc. Cada observador deve a priori escolher um referêncial para que se possa realizar suas medidas ou formular suas teorias.
    Um conceito importante da física é o de que as conclusões tiradas das medidas ou análises em dado referencial não podem depender da escolha, ou posição ou velocidade do referencial. Para que isto seja verdade as leis da física devem ser independentes do sistema de coordenadas escolhido para sua formulação.
    Dado dois observadores com suas escolhas de referenciais e suas medidas ou observações, para que se possa realizar comparações destes resultados é necessário se obter uma forma de transformar as medidas e observações feitas em um referêncial para o outro. A diferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação a posição escolhida para a origem, como em relação a velocidade de movimento relativo entre eles.
    Na mecânica clássica estas transformações são realizadas através das transformações de Galileu e na relatividade restrita através de transformações de Lorentz. Na relatividade geral as transformações lineares entre referenciais são as mais gerais possíveis, fruto do entendimento de Einstein de que não poderia haver distinção de status entre referenciais, como a distinção que havia entre referenciais inerciais e referênciais não-inerciais na mecânica clássica e mesmo na relatividade restrita.



    REFERENCIAL

    É um corpo ou um objeto em relação ao qual podemos determinar a localização dos objetos e assim determinar se há repouso ou movimento.

    Na prática podemos considerar como sendo o ponto de vista de um observador, e quando não for especificado, vamos considerá-lo como sendo a superfície terrestre.

    ESPAÇO (s)

    Espaço é a posição (localização) de um objeto em certo instante (momento) em relação a um determinado referencial.


    MOVIMENTO E REPOUSO

    Um corpo está em movimento em relação a um dado referencial, quando seu espaço (posição) varia em relação a este mesmo referencial; caso sua posição não varie, ele estará em repouso em relação a este referencial. Os conceitos de movimento e repouso são relativos, ou seja, dependem do referencial adotado.

    Figura 2
    Por exemplo: Ao observamos a foto (Fig. 2) podemos dizer que:

    - em relação ao fotógrafo que tirou a foto (referencial fotógrafo): o ciclista e a bicicleta estão em movimento.

    - em relação ao ciclista (referencial ciclista): a bicicleta esta em repouso e o fotógrafo que tirou a foto está em movimento.



    Trajetória
    Outra grandeza que pode ser alterada pela adoção de referenciais é a trajetória. A trajetória pode ser considerada como o conjunto dos pontos percorridos por um móvel, como por exemplo, quando se faz um risco com giz em uma lousa, os pontos percorridos pelo giz ficarão marcados e definirão a sua trajetória.

    Como dissemos, a trajetória pode mudar com a mudança de referencial. Considere que você está novamente sentado em um ônibus. Nesse instante, ele está em uma trajetória retilínea e com velocidade constante. De repente, uma lâmpada presa ao teto cai. Para você, que está no ônibus, a trajetória descrita pela lâmpada será retilínea. Porém, para um observador externo e em repouso em relação a Terra, a trajetória será um arco de parábola.



    O conceito de velocidade e velocidade média
    Para entender o conceito de velocidade, imagine novamente você em um carro a 100 km/h em uma agradável viagem de férias. O que essa indicação significa? Significa que se seu o automóvel mantiver essa velocidade, ele percorrerá 100 km a cada intervalo de tempo de uma hora, ou seja, a velocidade é uma grandeza que mostra o quanto um móvel percorre em um determinado intervalo de tempo.

    Agora, é muito pouco provável que, em um longo intervalo de tempo, você consiga manter sempre essa mesma velocidade constante. Se mencionarmos o trânsito urbano, isso se torna uma tarefa praticamente impossível. Dessa situação podemos entender o conceito de velocidade média. Tome como exemplo a locução de uma corrida de Fórmula 1. É comum ouvirmos o locutor dizer que determinado carro teve, durante uma volta, a velocidade média de, por exemplo, 170 km/h. Isso não significa que o carro manteve essa velocidade durante toda a volta. Esse número mostra o valor da velocidade que melhor representa todas as velocidades que ele teve durante essa volta.

    Para efetuar o cálculo da velocidade média, considere um móvel que se locomove em uma trajetória como ilustrado na figura abaixo.




    No espaço inicial S0, é acionado o relógio e se registra o tempo inicial t0. Mais à frente, quando esse mesmo móvel passar pelo espaço final S, novamente se observa o relógio e anota-se o tempo final t. De posse desses dados é possível calcular o deslocamento escalar do móvel, que será o espaço final menos o espaço inicial, e o intervalo de tempo decorrido, que será o tempo final menos o tempo inicial.




    A velocidade escalar média é definida como sendo o deslocamento escalar dividido pelo intervalo de tempo gasto pelo móvel.




    As unidades mais usadas para velocidade são o m/s, que é a unidade do Sistema Internacional, e o km/h, que é a unidade usada no nosso dia a dia. Elas podem ser convertidas se usarmos a seguinte relação.



    Aceleração escalar e aceleração escalar média
    Aprendemos no nosso cotidiano que a velocidade não é uma grandeza que obrigatoriamente tem valor constante, ela pode variar a sua intensidade em um grande número de casos. Por exemplo, quando um ciclista inicia o movimento de uma bicicleta, ele necessariamente a tira do repouso e pedala até atingir a velocidade desejada, e assim dizemos que ele imprimiu uma aceleração a bicicleta. Note que a aceleração é uma grandeza que está intimamente ligada à variação de velocidade.

    Desse modo a aceleração escalar média pode ser definida como a variação de velocidade do móvel dividido pelo intervalo de tempo necessário para essa variação, ou seja:




    A unidade de aceleração vem da divisão entre a unidade de velocidade pela unidade de tempo. Utilizando as unidades do Sistema Internacional, teremos a seguinte unidade para a aceleração:



    Classificação dos Movimentos
    Para que seja possível classificar o movimento, primeiramente é importante entender o conceito de trajetória orientada. É muito comum encontrarmos trajetórias orientadas no nosso dia-a-dia, basta observar a sua rua. As casas possuem uma numeração e o sentido da sua rua é o sentido crescente da numeração das casas. Então, uma trajetória orientada é uma trajetória com uma origem e um sentido que é indicado pela ordem crescente das indicações das posições.


    Velocidade média e Velocidade instantânea
    Para todo movimento podemos associar uma grandeza chamada velocidade que é o quociente entre a variação de espaço e a variação de tempo utilizado pelo móvel neste percurso. A velocidade mede a variação da posição do móvel no tempo, e nos fornece um valor que expressa o quanto o móvel está rápido ou devagar ao realizar um percurso.

    Quando, em algum exemplo ou exercício de cinemática, estiver o termo velocidade escalar, nos referirmos a uma grandeza escalar (que tem apenas valor numérico), sem nos preocupar com direção e sentido, que são características de um vetor.

    O conceito de velocidade média ou velocidade escalar média é diferente do conceito de velocidade instantânea. A velocidade média esta ligada a um intervalo de tempo ∆t enquanto a velocidade instantânea a um instante de tempo t.

    Para entender melhor esta diferença vamos estudar o exemplo de um movimento uniformemente variado. Um carro parte do repouso (velocidade inicial zero) e percorre 100m em 10s. Qual a velocidade média deste móvel nos 10s de movimento?

    Sabemos que a variação de espaço do móvel foi de 100m e a variação de tempo do móvel foi de 10s, logo, a velocidade média é dada por:

    Vm = ∆S/∆t
    Vm = 100m / 10s
    Vm = 10m/s

    A velocidade média do móvel foi de 10m/s. Isto não significa que ele estava sempre com velocidade 10m/s, já que parte do repouso (velocidade inicial zero) e ao longo do percurso aumenta sua velocidade.

    Para saber a velocidade instantânea do móvel no instante 6 s, sabendo que a aceleração do mesmo é de 2m/s2, devemos utilizar a equação abaixo:

    V = V0 + a.t

    Esta é a função da velocidade para o movimento uniformemente variado, onde:

    V: é a velocidade final do móvel.
    V0: é a velocidade inicial do móvel.
    a: é a aceleração do móvel.
    t: é o tempo.

    Substituindo os valores fornecidos, temos:

    V = V0 + a.t
    V = 0 + 2 . 6
    V = 12 m/s

    Logo, a velocidade do móvel no instante 6s é igual a 12m/s e está pode ser chamada de velocidade instantânea já que se refere ao instante 6s.



    Imagine um carro deslocando-se em uma estrada, mantendo o ponteiro do velocímetro sempre na mesma href="http://www.brasilescola.com/fisica/movimento-uniforme.htm#" onclick='Pal1492119405hw.hwClqnaj("marca");return false;' style="border-bottom: 1px dotted; color: rgb(0, 102, 0); text-decoration: underline;" onmouseover='Pal1492119405hw.hwShow(event, this, "marca"); this.style.cursor="hand"; this.style.textDecoration="underline"; this.style.borderBottom="solid";' onmouseout='Pal1492119405hw.hideMaybe(this, "marca"); this.style.cursor="hand"; this.style.textDecoration="underline"; this.style.borderBottom="dotted 1px"; ' oncontextmenu="return false;"marca, por exemplo, a 60 km/h. Isso quer dizer que se o carro mantiver sempre essa velocidade, ele irá percorrer 60 km a cada 1 hora. Essa situação descrita acima é uma exemplificação do que chamamos de movimento uniforme. Definimos movimento uniforme como sendo aquele movimento que tem velocidade escalar constante em qualquer instante ou intervalo de tempo. Podemos dizer ainda que o móvel percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais.

    A função Horária do Movimento Uniforme

    No movimento uniforme temos que a velocidade escalar é constante e coincide com a velocidade escalar média em qualquer instante ou intervalo de tempo. Matematicamente, a velocidade escalar média pode ser expressa da seguinte forma:


    Exemplo 1
    Vamos supor que um trecho de 50 km de uma rodovia seja monitorado pela Polícia Rodoviária equipada com radares móveis, e a velocidade máxima permitida no trecho seja de 80 km/h. Um motorista percorreu os 50 km do trecho em 30 minutos, calcule se ele ultrapassou o limite de velocidade máximo permitido.

    Resolução:
    30 minutos correspondem a 0,5 horas.

    Vm = 50 / 0,5
    Vm = 100 km/h

    Esse motorista andou acima da velocidade máxima permitida no trecho monitorado pela Polícia Rodoviária, correndo o sério risco de ser penalizado.


    Exemplo 2
    Em uma corrida de Fórmula 1, o 1º colocado deu 60 voltas em um circuito com extensão de 4 km em 1hora e 12 minutos. Calcule a velocidade média desenvolvida pelo carro desconsiderando as paradas para abastecimento e troca de pneus.

    1 hora e 12 minutos correspondem a 1,2 horas.
    60 x 4 = 240 km

    Vm = 240 / 1,2

    Vm = 200 km/h

    A velocidade média desenvolvida pelo carro na corrida foi de 200 km/h.




    Estados físicos da matéria



    No estado sólido considera-se que a matéria do corpo mantém a forma macroscópica e as posições relativas das suas partículas. É particularmente estudado nas áreas da estática e da dinâmica.

    No estado líquido, o corpo mantém a sua quantidade de matéria e aproximadamente o seu volume volume.A forma e posição relativa das suas partículas é variável. É particularmente estudado nas áreas da hidrostática e da hidrodinâmica.

    No estado gasoso, o corpo mantém apenas a quantidade de matéria, podendo variar amplamente a forma e o volume. É particularmente estudado nas áreas da aerostática e da aerodinâmica.



    Mudanças de fase

    Como a cada uma destas fases de uma substância corresponde determinado tipo de estrutura corpuscular, há vários tipos de mudanças de estruturas dos corpos quando muda a fase, ou de estado de aglomeração, da substância que são feitos. A mudança de fases ocorre conforme o diagrama de fases da substância. Mudando a pressão ou a temperatura do ambiente onde um objeto se encontra, esse objeto pode sofrer mudança de fase.

    • Fusão - mudança do estado sólido para o líquido.Existem dois tipos de fusão:
      • Gelatinosa - derrete todo por igual; por exemplo o plástico.
      • Cristalina - derrete de fora para dentro; por exemplo o gelo.
    • Vaporização - mudança do estado líquido para o gasoso. Existem três tipos de vaporização:
      • Evaporação - as moléculas da superfície do líquido tornam-se gás em qualquer temperatura.
      • Ebulição - o líquido está na temperatura de ebulição e fica borbulhando, recebendo calor e tornando-se gás.
      • Calefação - o líquido recebe uma grande quantidade de calor em período curto e se torna gás rapidamente.
    • Condensação - mudança de estado gasoso para líquido (inverso da Vaporização).
    • Solidificação - mudança de estado líquido para o estado sólido (inverso da Fusão).
    • Sublimação - um corpo pode ainda passar diretamente do estado sólido para o gasoso.
    • Re-sublimação - mudança direta do estado gasoso para o sólido (inverso da Sublimação).
    • Ionização - mudança de estado gasoso para o estado plasma.
    • Desionização - mudança de estado plasma para estado gasoso (inverso de Ionização).
    O ponto de fusão:
    O ponto de fusão depende das forças existentes entre as moléculas (ou entre íons, no caso de cristais iônicos) da substância sólida. Se estiverem fortemente ligadas umas às outras, a temperatura necessária para separá-las deve ser elevada, para dispô-las em sua nova forma, o líquido. Neste estado as partículas não podem se afastar muito umas das outras e nem se avizinhar demais. Por isso, suas características físicas são intermediárias entre sólidos e gases.

    Substâncias diferentes possuem ponto de fusão diferentes, que as caracterizam. Por exemplo, compostos orgânicos com propriedades semelhantes como os hidrocarbonetos parafínicos são difíceis de se distinguir, pois têm atividades químicas praticamente idênticas. No entanto, o ponto de fusão não é o mesmo, e sua determinação serve para identificar um hidrocarboneto, separando-o dos demais. A pureza de uma substância também influi grandemente no valor de seu ponto de fusão, podendo reduzí-lo ou aumentá-lo. Portanto, através do ponto de fusão pode-se também avaliar o grau de pureza de um sólido. Para algumas substâncias não existe ponto de fusão, pois elas se decompõem antes de se fundirem. A madeira por exemplo, quando é aquecida não se funde, mas carboniza-se. A lignina e a celulose, constituintes da madeira, decompõem-se e trtanforma-se em substâncias voláteis. Muitas substâncias orgânicas e inorgâncias manifestam comportamento análogo.

    Quando se aquece um sólido a partir de uma temperatura muito inferior à do seu ponto de fusão, esta sobe gradualmente até alcançar esse ponto. Ainda que o fornecimento de calor prossiga, a temperatura mantém-se inalterada por um certo intervalo de tempo. O calor que, antes da substância atingir o seu PF era utilizado para aumentar a vibração molecular (ou iônica), agora é empregado para arrancar as partículas das posições que ocupavam. Ou seja, a energia calorífica destina-se apenas a destruir o retículo cristalino, não contribuindo para o aumento da temperatura. Nessa fase, a energia calorífica empregada é chamada calor latente de fusão. A substância encontra-se parte no estado sólido e parte no estado líquido, isto é, numa fase de transição para o estado líquido.


    Determinando o ponto de fusão:
    Usa-se um capilar com diâmetro de 1-2 mm e comprimento de 7-8 cm, fechado em uma das extremidades, e dentro dele uma amostra da substância pulverizada. Para colocar a substância no capilar faz-se um pequeno monte da substância e imerge-se o capilar nesse monte para que o pó penetre em seu interior. Depois ele é virado e batido delicadamente sobre uma superfície, para que o sólido se acomode no fundo.

    O capilar é então unido a um termômetro, de modo que sua ponta inferior atinja aproximadamente a metade do bulbo de mercúrio. Mergulha-se o termômetro no banho de fusão (balão com água em aquecimento) e controla-se os valores atingidos pelo mercúrio. Anota-se então a temperatura marcada no momento em que a substância começar a fundir. Essa é a temperatura de fusão da substância.


    O ponto de ebulição:
    Se um líquido é colocado em um recipiente fechado, parte dele evapora-se, até que o vapor formado tenha um certo valor de pressão denominado tensão de vapor. Esta é uma propriedade que depende da temperatura. Representa o limite máximo para a evaporação daquele líquido, naquela temperatura. Nessas condições o vapor é chamado de saturante. Cada líquido tem sua própria pressão de vapor, que depende da natureza do líquido, mas não da quantidade. Por exemplo, aquecendo-se a água numa panela, estabelece-se uma evaporação cada vez maior. Quando a pressão de vapor iguala-se ao valor da pressão externa exercida sobre o líquido, a água ferve, com o característico fenômeno da formação de bolhas de ar na massa líquida. Durante a ebulição, bem como em qualquer transição de estados físicos, a temperatura do sistema mantém-se constante, até que toda a massa líquida passe ao estado gasoso.


    Determinando o ponto de ebulição:
    Para se determinar o ponto de ebulição são necessários dois tubos fechados em uma extremidade: um deles é capilar, com 1 mm de diâmetro e 90 mm de comprimento. Coloca-se o líquido no tubo mais largo, mergulhando-se nele o capilar com a extremidade fechada para cima. Une-se o conjunto ao bulbo de um termômetro, imergindo-o depois em um dispositivo análogo ao usado para o ponto de fusao. Aquecendo-se o banho, o ar contido no capilar dilata-se e sai como pequenas bolhas espaçadas, sendo substituído por vapores do líquido em análise.

    No ponto de ebulição as bolhas saem em descarga veloz e contínua. retira-se a fonte de calor e espera-se que o desprendimento de bolhas diminua e permaneça apenas uma, indecisa entre desprender-se e permanecer no capilar. Isto significa que a pressão atmosférica existente sobre ela é idêntica à tensão de vapor do líquido que, do lado interno do capilar, atua sobre a bolha. A igualdade de pressões indica que o líquido atingiu a temperatura de ebulição. Portanto, deve-se efetuar a leitura do termômetro precisamente nesse ponto.

    Os atomistas na antiga Grécia

    Por volta de 450 a.C. os átomos de Demócrito deveriam atender às seguintes condições:

    • Os átomos constituíram toda e qualquer matéria;
    • Os átomos seriam qualitativamente iguais, diferindo, apenas, na forma, no tamanho e na massa.

    Para Demócrito, a grande variedade de materiais na natureza provinha dos movimentos dos diferentes tipos de átomos, que, ao se chocarem, formavam conjuntos maiores, gerando diferentes corpos, com características próprias. Os fundamentos de Demócrito para os átomos foram tomando corpo com o passar do tempo. Epicuro (341 a.C. - aproximadamente 270 a.C.) complementou suas ideias ao sugerir que haveria um limite para o tamanho dos átomos, justificando assim a razão de serem invisíveis.

    Acreditava-se que a matéria seria constituída de elementos da natureza como fogo, água, terra e ar, que misturados em diferentes proporções resultariam em propriedades físico-químicas diferentes.

    Leucipo e Demócrito imaginaram que a matéria não poderia ser dividida infinitamente, mas partindo-a várias vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena:uma esfera indivisível, impenetrável e invisível. Com a ajuda de Lucrécio,a ideia dos filósofos teve rápida propagação

    [editar] Evolução histórica da ideia de átomo

    [editar] Modelo de Dalton

    John Dalton, em 1803, criou um modelo que retomava o antigo conceito dos gregos. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos em massa e se comportam igualmente em transformações químicas. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira.

    [editar] O modelo atômico de Thomson

    Entre 1813 e 1834, um cientista chamado Michael Faraday estudou a relação entre as quantidades de materiais em transformações químicas e de eletricidade necessária para realizar essas transformações. Esses estudos evoluíram até que, em 1891, a unidade mais simples de eletricidade foi determinada e denominada elétron.

    A descoberta de partículas com carga elétrica fez com que o modelo atômico de Dalton ficasse superado. Em 1897, Thomson idealizou um experimento para medir a carga elétrica do elétron. Com base em seu experimento, e considerando o átomo eletricamente neutro (com quantidades iguais de partículas positivas e negativas), ele representou o átomo como uma esfera uniforme, de carga positiva, incrustada de elétrons (partículas negativas). Daí vem o nome do modelo:"pudim de passas".

    [editar] O modelo atômico de Rutherford

    Em 1908, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava diretamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário.

    A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:

    • No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
    • No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
    • O núcleo tem carga elétrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajetória.

    Pelo modelo atômico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas elétricas positivas (prótons), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).

    Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena região do núcleo.

    Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês Niels Bohr o completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os elétrons giravam em órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos atômicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado núcleo, contendo prótons e nêutrons, serve para explicar um grande número de observações sobre os materiais.

    [editar] O modelo atômico de Niels Bohr e a mecânica quântica

    O modelo planetário de Niels Bohr foi um grande avanço para a comunidade científica, provando que o átomo não era maciço. Segundo a Teoria Eletromagnética, toda carga elétrica em movimento em torno de outra, perde energia em forma de ondas eletromagnéticas. E justamente por isso tal modelo gerou certo desconforto, pois os elétrons perderiam energia em forma de ondas eletromagnéticas, confinando-se no núcleo, tornando a matéria algo instável.

    Bohr, que trabalhava com Rutherford, propôs o seguinte modelo: o núcleo contendo os prótons e nêutrons e definiu as órbitas estacionárias, onde o elétron orbitaria o núcleo, sem que perdesse energia. Entre duas órbitas, temos as zonas proibidas de energia, pois só é permitido que o elétron esteja em uma das órbitas. Ao receber um quantum, o elétron salta de órbita, não num movimento contínuo, passando pela área entre as órbitas (daí o nome zona proibida), mas simplesmente desaparecendo de uma órbita e reaparecendo com a quantidade exata de energia. Se um pacote com energia insuficiente para mandar o elétron para órbitas superiores encontrar o elétron, nada ocorre. Mas se um fóton com a energia exata para que o elétron salte para órbitas superiores, ele certamente o fará, depois, devolvendo a energia absorvida em forma de ondas eletromagnéticas.

    [editar] Estrutura

    Se o núcleo de um átomo fosse do tamanho de um limão com um raio de 3 cm, os elétrons mais afastados estariam cerca de 3 km de distância.

    Os cientistas, por meio de técnicas avançadas, já perceberam a complexidade do átomo. Já comprovaram a presença de inúmeras partículas em sua constituição e desvendaram o comportamento dessas partículas. Mas para construir alguns conceitos que ajudam a entender a química do dia-a-dia, o modelo de átomo descrito por Rutherford-Bohr é suficiente. Na constituição dos átomos predominam os espaços vazios. O núcleo, extremamente pequeno, é constituído por prótons e nêutrons. Em torno dele, constituindo a eletrosfera, giram os elétrons.

    O diâmetro da eletrosfera de um átomo é de 10,000 a 100,000 vezes maior que o diâmetro de seu núcleo, e sua estrutura interna pode ser considerada , para efeitos práticos, oca; pois para encher todo este espaço vazio de prótons e nêutrons (ou núcleos) necessitaríamos de um bilhão de milhões de núcleos…

    O átomo de hidrogênio é constituído por um só próton com um só elétron girando ao seu redor. O hidrogênio é o único elemento cujo átomo pode não possuir nêutrons.

    O elétron e o próton possuem a mesma carga, porém não a mesma massa. O próton é 1836,11 vezes mais massivo que o elétron. Usando, como exemplo hipotético, um átomo de vinte prótons e vinte nêutrons em seu núcleo, e este estando em equilíbrio eletrodinâmico, terá vinte elétrons orbitando em suas camadas exteriores. Sua carga elétrica estará em perfeito equilíbrio eletrodinâmico, porém 99,97% de sua massa encontrar-se-á no núcleo. Apesar do núcleo conter praticamente toda a massa, seu volume em relação ao tamanho do átomo e de seus orbitais é minúsculo. O núcleo atômico mede em torno de 10 - 13 (1 fm) centímetros de diâmetro, enquanto que o átomo mede cerca de 10 − 8 centímetros (100 pms).

    [editar] Principais características das partículas fundamentais

    [editar] Massa

    Determinar a massa de um corpo significa comparar a massa deste corpo com outra tomada como padrão.

    A unidade de massa tomada como padrão é o grama (g). Mas nós muitas vezes utilizamos o Quilograma, que equivale a 1000 vezes a massa de 1 g. Um exemplo disso é quando se diz que a massa de uma pessoa é 45 vezes a massa correspondente à do quilograma.

    Ou ainda: 45 kg = 45 x 1000 g = 45 000 g

    Como as partículas que constituem o átomo são extremamente pequenas, uma unidade especial teve que ser criada para facilitar a determinação de suas massas. Essa unidade, denominada unidade de massa atômica, é representada pela letra u.

    1 u equivale a aproximadamente 1,66 · 10−27 kg (veja artigo Unidade de massa atômica).

    As massas do próton e do nêutron são praticamente iguais: medem cerca de 1 unidade de massa atômica. A massa do elétron é 1836 vezes menor que a do próton: essa massa é desprezível, porém é errado dizer que o elétron é desprovido dela.

    [editar] Carga elétrica

    O elétron é uma partícula dotada de carga elétrica negativa. A sua carga, que foi determinada experimentalmente em 1908, equivale a uma unidade de carga elétrica (1 ue). A carga do próton é igual à do elétron, só que de sinal contrário. o próton tem carga eléctrica positiva. O nêutron não possui carga elétrica. Como seu nome indica, ele é neutro.

    [editar] Interação atômica

    Se tivermos dois átomos hipotéticos, cuja carga elétrica seja neutra, presume-se que estes não se afetarão mutuamente por causa da neutralidade da força electromagnética entre si.

    A distribuição de cargas no átomo se dá de forma diversa. A carga negativa é externa, a carga positiva é interna, isto ocorre por que os elétrons orbitam o núcleo. Quando aproximamos dois átomos, mesmo estando em perfeita neutralidade interna, estes se repelem, se desviam ou ricocheteiam.

    Exemplo típico ocorre no elemento hélio (He) onde seus átomos estão em eterno movimento de mútuo ricochete. Em temperatura ambiente, o gás hélio tem no movimento de seus átomos um rápido ricochete. Ao diminuir a temperatura, o movimento oscilatório diminui, o volume fica menor e a densidade aumenta. Chegaremos teoricamente num ponto em que o movimento de ricochete diminuirá tanto que não se poderá mais retirar energia deste. A este nível térmico, damos o nome de zero absoluto, este é –273,15 °C.

    [editar] Força de Van der Waals

    A carga eletrônica não se distribui de maneira uniforme, algumas partes da superfície atômica são menos negativas que outras. Em função disto, a carga positiva que se encontra no interior do átomo infiltrar-se-á pelas áreas menos negativas externas, por isso haverá uma débil atração eletrostática entre os dois átomos chamada de força de Van der Waals.

    Em baixíssima temperatura, os átomos de hélio movem-se muito lentamente, seu ricochete diminui a tal grau que é insuficiente para vencer as forças de Van der Waals, como o átomo de hélio é altamente simétrico, por este motivo as forças atuantes neste elemento são muito fracas. A contração do hélio ocorre e este acaba por se liquefazer a 4,3 graus acima do zero absoluto.

    Nos demais gases presentes na natureza sua distribuição de cargas é menos simétrica que no hélio, as forças de Van der Waals são maiores ocasionando uma liquefação em temperaturas maiores.

    [editar] Atração atômica

    Nas regiões externas dos átomos, a distribuição eletrônica se dá em camadas, sua estrutura apresenta a estabilidade máxima se estas estiverem completas. Com exceção do hélio e outros elementos com estabilidade e simetria semelhante, geralmente a camada mais exterior do átomo é incompleta, ou podem possuir excesso de elétrons. Em função disto pode haver a transferência de um ou dois elétrons do átomo em que estão em excesso, para o átomo em que estão em falta, deixando as camadas externas de ambos em equilíbrio.

    O átomo que recebe elétrons ganha carga negativa, e o que perdeu não equilibra totalmente sua carga nucléica, positiva. Ocorre então o aglutinamento atômico.

    Existe ainda o caso de dois átomos colidirem. Ocorrendo, há o compartilhamento eletrônico entre ambos que passam a ter suas camadas mais externas completas desde que permaneçam em contato. pois eles tem em excesso um numeros de neutros*.

    [editar] Elementos químicos conhecidos

    É importante ter em mente que, átomo, é uma entidade elementar. O conjunto de átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z) é chamado de elemento químico. Desta forma, na Tabela Periódica dos Elementos, a idéia de entidade elementar é substituída pela idéia de "conjunto".

    É possível ter aproximadamente 10 sextilhões de átomos em uma casa (o algarismo 1 e 22 zeros à direita.[carece de fontes?]

    Ex.: Ao procurar pelo Carbono na Tabela Periódica, você deve saber que está procurando pelo Elemento Carbono e não pelo átomo de Carbono.

    [editar] A Tabela Periódica dos Elementos

    Grupo # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
    Período
    1 1
    H

    2
    He
    2 3
    Li
    4
    Be

    5
    B
    6
    C
    7
    N
    8
    O
    9
    F
    10
    Ne
    3 11
    Na
    12
    Mg

    13
    Al
    14
    Si
    15
    P
    16
    S
    17
    Cl
    18
    Ar
    4 19
    K
    20
    Ca
    21
    Sc
    22
    Ti
    23
    V
    24
    Cr
    25
    Mn
    26
    Fe
    27
    Co
    28
    Ni
    29
    Cu
    30
    Zn
    31
    Ga
    32
    Ge
    33
    As
    34
    Se
    35
    Br
    36
    Kr
    5 37
    Rb
    38
    Sr
    39
    Y
    40
    Zr
    41
    Nb
    42
    Mo
    43
    Tc
    44
    Ru
    45
    Rh
    46
    Pd
    47
    Ag
    48
    Cd
    49
    In
    50
    Sn
    51
    Sb
    52
    Te
    53
    I
    54
    Xe
    6 55
    Cs
    56
    Ba
    *
    72
    Hf
    73
    Ta
    74
    W
    75
    Re
    76
    Os
    77
    Ir
    78
    Pt
    79
    Au
    80
    Hg
    81
    Tl
    82
    Pb
    83
    Bi
    84
    Po
    85
    At
    86
    Rn
    7 87
    Fr
    88
    Ra
    **
    104
    Rf
    105
    Db
    106
    Sg
    107
    Bh
    108
    Hs
    109
    Mt
    110
    Ds
    111
    Rg
    112
    Cn
    113
    Uut
    114
    Uuq
    115
    Uup
    116
    Uuh
    (117)
    (Uus)
    118
    Uuo

    * Lantanídios 57
    La
    58
    Ce
    59
    Pr
    60
    Nd
    61
    Pm
    62
    Sm
    63
    Eu
    64
    Gd
    65
    Tb
    66
    Dy
    67
    Ho
    68
    Er
    69
    Tm
    70
    Yb
    71
    Lu
    ** Actinídios 89
    Ac
    90
    Th
    91
    Pa
    92
    U
    93
    Np
    94
    Pu
    95
    Am
    96
    Cm
    97
    Bk
    98
    Cf
    99
    Es
    100
    Fm
    101
    Md
    102
    No
    103
    Lr


    Séries químicas da tabela periódica
    Metais alcalinos2 Metais alcalinoterrosos2 Metais de transição2 Lantanídios1, 2 Actinídios1, 2 Metais representativos Semimetais Não metais Halogênios3 Gases nobres3
    1Actinídios e lantanídios são conhecidos coletivamente como “metais terrosos raros”.
    2Metais alcalinos, metais alcalinoterrosos, metais de transição, actinídios e lantanídios são conhecidos coletivamente como “metais”.
    3Halogênios e gases nobres também são não metais.
    Estado físico do elemento nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP)
    • aqueles com o número atômico em preto são sólidos nas CNTP.
    • aqueles com o número atômico em verde são líquidos nas CNTP;
    • aqueles com o número atômico em vermelho são gases nas CNTP;
    • aqueles com o número atômico em cinza têm estado físico desconhecido.
    Ocorrência natural
    • Borda sólida indica existência de isótopo mais antigo que a Terra (elemento primordial).
    • Borda tracejada indica que o elemento surge do decaimento de outros.
    • Borda pontilhada indica que o elemento é produzido artificialmente (elemento sintético).
    • A cor mais clara indica elemento ainda não descoberto.

    [editar] Moléculas

    Uma vez partilhados eletronicamente os átomos podem possuir entre si uma ligação tão forte que para separá-los é necessária uma quantidade razoável de energia, portanto, permanecem juntos. Estas combinações são chamadas de moléculas, nome derivado do latim que significa pequeno objeto.

    Nem sempre dois átomos em contato são suficientes para ter estabilidade, havendo necessidade de uma combinação maior para tê-la.

    Para formar uma molécula de hidrogênio são necessários dois átomos deste elemento, uma molécula de oxigênio, necessita de dois átomos de oxigênio, e assim sucessivamente.

    Para a formação de uma molécula de água são necessários dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio; metano, necessita de um átomo de carbono e quatro de hidrogênio; dióxido de carbono (bióxido), um carbono, e dois oxigênios e assim sucessivamente.

    Existem casos de moléculas serem formadas por uma grande quantidade de átomos, são as chamadas macromoléculas. Isto ocorre principalmente com compostos de carbono, pois o átomo de carbono pode partilhar elétrons com até quatro elementos diferentes simultaneamente. Logo, pode ser possível a constituição de cadeias, anéis, e ligações entre estas moléculas longas, que são a base da chamada química orgânica.

    Essa é a base das moléculas que caracterizam o tecido vivo, ou seja, a base da vida. Quanto maior a molécula e menos uniforme a distribuição de sua carga elétrica, mais provável será a reunião de muitas moléculas e a formação de substâncias líquidas ou sólidas. Os sólidos são mantidos fortemente coesos pelas interações eletromagnéticas dos elétrons e prótons e entre átomos diferentes e entre moléculas diferentes.

    Em algumas ligações atômicas onde os elétrons podem ser transferidos formam-se os chamados cristais (substâncias iônicas). Nestes, os átomos podem estar ligados em muitos milhões, formando padrões de grande uniformidade. No átomo, sua interação nuclear diminui à medida que aumenta a distância. As moléculas da água por exemplo são chamadas de aguacormicas.





    MATERIA E SUAS PROPRIEDADES

    Professor: samuel Jataí-go

    Dados da Aula

    O que o aluno poderá aprender com esta aula

    Indicar propriedades gerais e específicas da matéria.

    Diferenciar as propriedades gerais e específicas da matéria

    Classificar materiais de acordo com suas propriedades específicas

    Duração das atividades

    6 aulas de 50 min.

    Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

    Conceito de matéria

    Mudanças de estados físicos da matéria

    Estratégias e recursos da aula

    Aula

    Primeiro momento: ANALISANDO DIFERENTES TIPOS DE MATERIAIS

    O professor deverá fazer uma apresentação de imagens selecionadas como as indicadas a seguir, utilizando o datashow e pedir que os alunos nomeiem os diferentes tipos de matéria/materiais expostos e apontem algumas de suas características e usos que o homem faz dos mesmos.

    Registrar na lousa esses dados para que os alunos o façam após essa conversa inicial, na folha que o professor deverá disponibilizar a cada um, contendo o quadro equivalente a ser preenchido.

    Fontes:

    Madeira: http://www.ufsm.br/cepef/cambara.html.

    Barras de ouro: http://jornale.com.br/mirian/?p=9869

    Vidro quebrado: http://www.dicopesa.com.br/images/vidro.jpg

    Algodão: http://www.biologicaonline.net/pt/images/stories/algodao_floco.jpg .

    Segundo momento: DISCUSSÃO EM GRUPO E REGISTROS

    O professor deverá preparar o material proposto a seguir digitando-o e imprimindo-o. Disponibilizar uma cópia para cada aluno e organizá-los em grupos de três a quatro alunos para leitura e discussão das questões propostas. Cada aluno deverá registrar no caderno as respostas do grupo para socializá-las ao final dessa atividade. Nesse momento da aula a compreensão teórica ficará inicialmente a cargo do grupo e caberá ao professor circular pela sala e prestar assistência aos grupos esclarecendo eventuais dúvidas.

    PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

    Faça seus registros a respeito dos materiais expostos no início da aula.

    Material

    Características

    Utilização pelo homem

    Madeira

    Sólido, duro, moldável...

    Fabricação de móveis; construção civil; portas e janelas; cercas...




    Todos nós conhecemos uma diversidade enorme de materiais: madeira, plástico, vidro, aço, areia, cimento, papel, borracha, lã, algodão, cerâmica, couro, barro, ouro, água e tantos outros. O uso que se faz de cada material está muito relacionado às suas propriedades. O cimento, por exemplo, ao ser misturado com a água, forma uma pasta que vai endurecendo com o tempo e assim fixa os tijolos. Já a areia não tem essa mesma propriedade do cimento: a mistura de areia e água não serve para fixar tijolos, pois não endurece com o tempo.

    Pense e responda:

    1) Embora a areia não tenha a propriedade de fixar tijolos, é comum, nas construções, misturá-la ao cimento. Que propriedade a areia tem para que seja usada assim? Por ser um material inerte, ela não reage quimicamente com os outros elementos da fórmula - ao contrário, engrossa a mistura impedindo que o cimento rache.

    2) Que propriedade do vidro faz com que este material seja utilizado em janelas? Impermeável; transparente...

    3) Que propriedade do gás do botijão faz com que ele seja utilizado para cozinhar alimentos? Não aquece o ambiente; não escurece as panelas; não passa cheiro ou gosto para a comida...

    4) Que propriedades da madeira fazem com que ela possa ser utilizada na fabricação de móveis? solidez; resistência; durabilidade; é moldável.

    O uso que se faz de cada material depende de suas propriedades. Muitas vezes, materiais diferentes são usados com a mesma finalidade. Por exemplo, há garrafas de plástico e garrafas de vidro. Plástico e vidro podem ser usados na fabricação de garrafas porque apresentam uma propriedade em comum: são impermeáveis a líquidos.

    Pense e responda: gasolina, óleo diesel e álcool são usados para movimentar veículos. Que propriedade desses três materiais faz com que eles sejam usados com a mesma finalidade?

    São combustíveis - queimam facilmente e quando queimados liberam energia.

    Quando materiais diferentes são usados com a mesma finalidade é porque têm propriedades em comum.

    ATIVIDADE 1 - ENCONTRANDO PROPRIEDADES COMUNS

    Nessa atividade você vai considerar os seguintes materiais: couro, carvão, sal, óleo, terra, ferro, ouro, álcool, papel, borracha, madeira, ar, vidro, leite, açúcar, querosene, gás de fogão, areia, alumínio, isopor, grafite, gás carbônico e água. Pense e responda: Existe alguma propriedade comum a todos esses materiais? Em que se baseou para responder?

    PROCEDIMENTO

    (A) Examine a lista de materiais e organize-os em dois grupos: “materiais que queimam” e “materiais que não queimam”.

    Preencha o Quadro I

    Materiais que queimam

    Materiais que não queimam.



    Ao preencher o Quadro I, você fez uma classificação: separou os materiais em grupos diferentes. Em um dos grupos estão os materiais que queimam e no outro, os que não queimam.

    (B) Classifique agora os mesmos materiais em dois outros grupos: o grupo dos que têm cheiro e o grupo dos que não têm cheiro. Preencha o Quadro II.

    MATERAIS QUE TÊM CHEIRO

    MATERIAIS QUE NÃO TÊM CHEIRO



    Compare a primeira classificação com a segunda. Os grupos da primeira classificação são iguais aos da segunda?

    Sempre que se faz uma classificação é necessário ter um critério. Na primeira classificação o critério usado foi a queima; na segunda foi o cheiro. Como você pôde perceber ao comparar os dois quadros, o resultado de uma classificação depende do critério escolhido.

    (C) Agora você vai classificar os mesmos materiais de acordo com o critério “possuir massa”. Para isso, preencha o Quadro III.

    Recordando: Definimos matéria como tudo aquilo que possui massa e que por sua vez ocupa lugar no espaço. Massa é a medida da quantidade de matéria que existe em um corpo.Extensão ou volume é o lugar no espaço ocupado pela matéria.

    Quadro III

    MATERIAIS QUE POSSUEM MASSA

    MATERIAIS QUE NÃO POSSUEM MASSA



    a) Quantos materiais ficaram na primeira coluna do quadro III? E na segunda?

    b) O critério “possuir massa” permitiu classificar os materiais em grupos diferentes?

    c) Se você classificasse esses mesmos materiais em “materiais que possuem volume” (Coluna 1) e “materiais que possuem volume” (coluna 2), quantos ficariam na primeira coluna? E na segunda?

    d) O critério “possuir volume” permitiu classificar os materiais em grupos diferentes?

    PROPRIEDADES GERAIS E ESPECÍFICAS DA MATÉRIA

    Propriedades gerais dos materiais (ou da matéria) são aquelas comuns a todos os materiais. Por essa razão, elas não permitem classificá-los/separá-los em grupos. Certamente você percebeu que não é possível classificar os materiais em grupos diferentes usando os critérios “possuir massa” e “possuir volume”. Isto porque qualquer material possui massa e volume. Massa e volume são propriedades comuns a todos os materiais, ou seja, são propriedades gerais dos materiais.

    Por outro lado, propriedades como brilho, cor, cheiro e queima podem ser utilizados como critérios para classificar/separar os materiais em dois ou mais grupos diferentes. Isso porque essas propriedades permitem diferenciar os materiais. São, por essa razão, chamadas propriedades específicas. Propriedades específicas dos materiais são aquelas que permitem diferencia-los uns dos outros.

    Questões para discussão

    1) Cite uma propriedade específica do carvão que permita diferenciá-lo da madeira.

    2) Cite uma propriedade específica comum ao carvão e à madeira.

    3) Cite uma propriedade específica que permite diferenciar o ouro da prata.

    4) Cite uma propriedade específica comum ao ouro e à prata.

    5) Cite o nome de algum material e dê algumas de suas propriedades específicas.

    6) Cite uma propriedade específica que permite diferenciar madeira, ferro e alumínio.Cite também uma propriedade específica comum a esses três materiais.

    Fechamento da aula.

    Cada grupo deverá socializar aos demais as suas considerações e dúvidas. Cabe ao professor ficar atento às correções e esclarecimentos que se fizerem necessários

    AULA : Conhecendo as propriedades gerais e específicas da matéria

    Sugerimos que essa aula seja no laboratório de informática, onde cada grupo de alunos (no máximo 3) possam acessar as páginas sugeridas pelo professor a fim de realizarem pesquisas sobre as propriedades gerais e específicas da matéria. Caso haja disponibilidade de um computador por aluno, as pesquisas poderão ser realizadas individualmente e a discussão em grupo deverá acontecer em seguida.

    Dinâmica da aula no laboratório de informática.

    Recomendamos que essas instruções sejam passadas aos alunos com antecedência, para que eles saibam o que fazer e o façam oganizadamente e com autonomia durante a aula. O professor deverá, de antemão, distribuir os itens relativos ao tema para os grupos de alunos e disponibilizar os endereços para a pesquisa. Os alunos deverão ficar à vontade para lerem todas as informações disponíveis sobre todas as propriedades da matéria, porém terão que registrar dados referentes a algumas delas e socializá-las para toda a turma ao final da aula. Sugerimos que um grupo fique apenas com um item, no caso de "peso" e "densidade" por serem mais complexos.

    O professor deverá circular pela sala esclarecendo as dúvidas dos alunos que possam surgir no decorrer da pesquisa. Ao final da aula, o professor deverá organizar os alunos no espaço do laboratório de informática para que cada grupo possa socializar a sua pesquisa, de modo que todos se vejam, ouçam e sejam ouvidos.

    Propriedades gerais (comuns a todos os materiais).

    • Inércia; massa; volume (extensão)

    • impenetrabilidade; indestrutibilidade;

    • peso

    • compressibilidade; elasticidade

    Propriedades específicas (são distintas para cada tipo de material e, por isso, permite diferenciá-los):

    • cor; sabor; odor; brilho (organolépticas)

    • dureza; maleabilidade; ductibilidade; magnetismo

    • densidade

    • Ponto de fusão e ponto de ebulição.

    Sugestões de endereços para a pesquisa

    http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/marcirio/propriedade_materia/propriedade_materia.htm .

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Oitava_quimica/materia6.php

    http://www.grupoescolar.com/materia/propriedades_gerais_da_materia.html .

    http://www.profpc.com.br/Mat%C3%A9ria_propriedades.htm#PROPRIEDADES_GERAIS

    AULA : Verificando as propriedades de alguns materiais

    ESSA AULA DEVERÁ ACONTECER NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA OU ESPAÇO SIMILAR DISPONÍVEL NA ESCOLA.

    Os alunos deverão ser organizados em grupos e cada um deverá receber o roteiro da aula previamente elaborado pelo professor.

    Experiência 01

    Fonte da imagem e da experiência: http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1.htm

    Material : 01 copo de vidro; papel; recipiente com água.

    Procedimento: Coloque o papel no fundo do copo pressionando-o. Em seguida, emborque verticalmente o copo no recipiente contendo água e deixe por um minuto.

    Retire o copo do recipiente, verticalmente, sem incliná-lo.

    Como está o papel? seco

    Por que o papel não molhou? O ar existente no interior do copo impede a entrada da água a ponto de molhar o papel. Isso mostra que o ar é matéria e que a água e o ar não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.

    Que propriedades da matéria foram demonstradas nessa experiência? Impenetrabilidade e compressibilidade (o papel amassado ocupou um espaço menor)

    Experiência 02 - O que é mais leve (menos denso), o ar quente ou o ar frio?

    Fonte da imagem e da experiência: http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1.htm

    Material: dois sacos de papel; uma vareta de madeira (espetinho); barbante ou fio de nylon; uma vela; fósforos.

    Procedimento: Amarre um saco de papel em cada extremidade da vareta. Suspenda a vareta através de um fio amarrado na metade de sua extensão de modo que fique equilibrado, como uma balança.

    Aqueça um dos sacos com uma vela e o outro não. Coloque a vela sobre a mesa, acenda-a e segure a vareta suspensa de modo que apenas um dos sacos seja aquecido. Mantenha o saco a uma certa distância da vela, de modo a não queimar o papel.

    O que aconteceu? O saco aquecido fica mais leve do que o não aquecido. Altera-se o equilíbrio: o saco não aquecido abaixa e o aquecido sobe.

    Por que o equilíbrio se alterou? Porque o ar contido no interior do saco que foi aquecido se dilata, o volume aumenta e a densidade diminui.

    Que propriedade da matéria foi demonstrada nessa experiência? Densidade

    O que é mais denso, o ar quente ou o ar frio? O ar frio

    Após a realização das duas experiências e discussão das questões propostas, cada grupo de alunos deverá elaborar um relatório conforme modelo sugerido nos recursos complementares.

    Sugerimos ao professor que nesse relatório seja cobrada, nos espaços pertinentes, a fundamentação teórica estudada nas duas aulas anteriores.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Descrever o procedimento experimental, ressaltando os principais materiais e equipamentos utilizados.

    RESULTADOS: Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos calculados decorrentes dos dados. Podem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc., se isso melhorar a comunicação dos dados.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO: Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta. Geralmente as questões para a discussão estão apontadas no roteiro da aula.

    CONCLUSÃO: Síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.

    Avaliação

    O principal instrumento a ser utilizado para avaliação será o relatório final produzido pelos grupo de alunos após a realização das atividades experimentais. Daí a importância de se cobrar dos mesmos a fundamentação teórica estudada nas três aulas.

    No entanto, a avaliação do conteúdo deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos avaliativos os registros, as pesquisas e as discussões sobre as situações apresentadas



    QUÍMICA NO COTIDIANO

    A química está presente em todos os momentos da nossa vida. É so observar ao nosso redor. Como disse Einstein: “A coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério. É esta a emoção fundamental que está na raiz de toda a ciência e arte.”

    09/05/2009

    Porque o Pão Cresce?

    O pão cresce porque à massa é acrescentado fermento. Normalmente, em massas de pães é adicionado fermento biológico. A levedura, fungos unicelulares que se utilizam da glicose resultante da hidrólise do amido, existente em abundância em cereais, para crescer. Por reação enzimática, a levedura age sobre as moléculas de açúcar liberando CO2 (gás carbônico). Ao ser liberada, essa molécula fica retida na malha do glúten. A malha, por sua vez, se estica, formando pequenas bolhas. O gás carbônico também tem a tendência de se juntar às bolhas de ar que se formaram no momento em que o padeiro está sovando a massa. São essas bolhas de ar e gás carbônico que, ao se expandirem quando o pão está assando no forno, tornam possível o crescimento do pão.
    A glicose ou dextrose, é um monossacarídeo. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. É um cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores, como sacarose e maltose. Amido e celulose são polímeros de glicose. A glicose (C6H12O6) contém seis átomos de carbono e um grupo aldeído. É uma aldohexose.


    MOLÉCULA DE GLICOSE


    O Glúten é uma

    proteína amorfa que se encontra na semente de muitos cereais combinada com o amido. Representa 80% das proteínas do trigo e é composta de gliadina e glutenina. O glúten é responsável pela elasticidade da massa da farinha, o que permite sua fermentação, assim como a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos.
    Uma vez cozido, o glúten adquire uma consistência firme e toma um pouco do sabor do caldo no qual foi cozido. Esta propriedade faz com que seja apreciado como substituto da carne nas cozinhas vegetarianas e budista.
    Em assados, o glúten é o responsável pela permanência dos gases da fermentação no interior da massa, fazendo com que ocorra um aumento em seu volume. Depois da cocção, a coagulação do glúten é responsável pela não desinflação do bolo ou pão.
    O dióxido de carbono, ou anidrido carbônico, ou gás carbônico é um composto químico constituído por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono. A representação química é CO2.
    Estruturalmente o dióxido de carbono é constituído por moléculas de geometria linear e de caráter apolar. Por isso as atrações intermoleculares são muito fracas, tornando-o, nas condições ambientais, um gás. Daí o seu nome comercial gás carbônico.

    Porque colocamos sal no balde de gelo da cerveja?

    O sal altera as temperaturas em que a água muda de estado físico. No caso do gelo da cerveja, adição de sal faz com que a água necessite de mais energia para passar do estado sólido para o líquido, perdendo mais calor. O resultado é uma cerveja mais gelada do que outra que estivesse mergulhada em gelo puro. O sal é usado porque está sempre à mão em uma mesa. Mas pode ser substituído por qualquer outro pó solúvel em água, como o açúcar, por exemplo. O mesmo fenômeno ocorre quando se põe água salgada para ferver. Neste caso a água também vai necessitar mais calor para deixar de ser um líquido e passar a ser um gás. Entretanto, neste caso, o calor extra é puxado da chama do fogo e a temperatura de ebulição se eleva. Quanto mais sal na água, maiores serão as variações de temperatura em ambos os casos.

    Quando colocamos sal no gelo do balde da cerveja, a temperatura cai e a cerveja fica ainda mais gelada.

    PORQUE O MEL CRISTALIZA?

    A glicose e a frutose compõem 80% do mel. Alem disso, ele leva sais minerais e água - e está nela uma das razões da cristalização. O processo depende entre a quantidade de água, glicose e temperatura. A glicose tem uma tendência natural de separar-se do resto da solução e formar cristais, ou hidratos de carbono sólidos, como os do açúcar branco. Dependendo da quantidade de água que há no mel, a cristalização é mais ou menos rápida. Além disso, temperaturas próximas dos 14 graus também proporcionam o fenômeno. Há ainda uma diferença em relação ao tempo: como a frutose (açúcar de frutas) é mais estável que uma solução de glicose, o mel rico nessa substância - como o de acácia - mantém-se líquido por mais tempo. Já o mel de colza, rico em glicose, cristaliza mais facilmente.

    Mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colméias para servir-lhes de alimento durante o inverno.

    FERTILIZANTES (ADUBOS) E FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO

    FERTILIZANTES E FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO

    Os fertilizantes para fins agrícolas normalmente contêm três ingredientes principais:

    I. Nitrogênio, numa forma combinada, normalmente com o sulfato de amônio, (NH4)2SO4, para o crescimento das folhas.

    II. Fósforo, para o desenvolvimento das raízes, geralmente na forma de um fosfato ligeiramente solúvel como o "superfosfato", Ca3(PO4)2, tratado com ácido sulfúrico, H2SO4 concentrado; ou o "superfosfato triplo, Ca3(PO4)2 tratado com ácido fosfórico, H3PO4.

    III. Íons potássio, necessários para a floração, frequentemente fornecidos como sulfato de potássio, K2SO4.

    FAZENDO CIMENTO


    FAZENDO CIMENTO

    O cimento é um material granular muito fino e homogêneo cuja uniformidade de propriedades e de comportamento se consegue com o domínio das várias fases do processo de fabrico.
    As matérias primas utilizadas no fabrico do cimento são o calcáreo (CaCO3 ) (75%) e a argila (25%).
    As principais fases do fabrico são: extracção do calcáreo da pedreira; britagem; pré-homogeneização (mistura do calcáreo britado com a argila); moagem da mistura pré-homogeneizada (transformação em pó); armazenamento do pó; pré-aquecimento (em torre de ciclones); adição de carvão; aquecimento em forno, seguido de resfriamento, obtendo-se o clínquer.
    O clínquer é moído e a ele é adicionado 3 a 5% de gesso. Quanto mais intensa for a moagem da mistura de clínquer e gesso, mais fino será o cimento, sendo maior a sua resistência.
    Após a moagem do clínquer obtém-se o cimento em pó, que é colocado em silos e em seguida ensacado em sacos de 50 kg.
    As principais reações que se dão dentro do forno são a evaporação da água livre aos 100oC, a desidratação da argila aos 450oC, a decomposição do calcáreo (CaCO3 ) em óxido de cálcio (CaO) com libertação de dióxido de carbono aos 800oC, a formação de aluminatos cálcicos aos 900oC, a formação de óxido de ferro e óxidos de cálcio aos 1100oC, a formação de silicatos de cálcio aos 1260oC e a formação de clínquer Portland aos 1450oC.
    O gesso é adicionado quando da moagem do clínquer para que o futuro cimento não tenha uma ligação imediata. Assim, o gesso é o elemento retardador da ligação.


    Existem vários tipos de cimentos de acordo com as suas composições, entrando em todos eles o clínquer Portland em percentagem maioritária: cimento Portland; cimento Portland de escória (com escórias de alto forno); cimento Portland de pozolana (silicatos de alumina) e cimento Portland de filler (com calcário finamente moído).
    Compilação Prof. Paulo Silva

    POR QUE A CAFEÍNA NOS MANTÉM ACORDADOS?

    POR QUE A CAFEÍNA NOS MANTÉM ACORDADOS?

    A cafeína funciona mudando a química do cérebro. Ela bloqueia a ação natural de um componente químico do cérebro associado ao sono. É assim que funciona. A substância química adenosina se une a receptores de adenosina no cérebro. Essa junção de adenosina causa sonolência ao diminuir a atividade das células nervosas. No cérebro, a combinação de adenosina também faz com que os vasos sangüíneos se dilatem (presumivelmente para permitir que entre mais oxigênio durante o sono). A adenosina é produzida pela sua atividade diária. Os músculos produzem adenosina como um dos subprodutos da atividade física.
    Para uma célula nervosa, a cafeína se parece com a adenosina. A cafeína, portanto, se combina aos receptores de adenosina. No entanto, ela não diminui a atividade das células da mesma forma. As células não conseguem mais perceber a adenosina porque a cafeína tomou todos os receptores aos quais a adenosina se junta. Então, ao invés de diminuir a atividade por causa do nível de adenosina, as células aumentam sua atividade. Você pode ver que a cafeína também faz com que os vasos sangüíneos do cérebro se contraiam, uma vez que bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los. Este efeito explica por que alguns medicamentos para dor de cabeça contêm cafeína. Se você tiver uma dor de cabeça vascular, a cafeína vai fechar os vasos sangüíneos e aliviá-la.
    Com a cafeína bloqueando a adenosina, aumenta a excitação dos neurônios no cérebro. A hipófise percebe toda essa atividade e pensa que algum tipo de emergência deve estar ocorrendo, então libera hormônios que ordenam que as glândulas supra-renais produzam adrenalina (epinefrina). A cafeína também aumenta os níveis de dopamina, da mesma forma que as anfetaminas (a heroína e a cocaína também manipulam os níveis de dopamina ao diminuir a taxa de reabsorção dessa substância). A dopamina é um neurotransmissor que ativa o centro de prazer em certas partes do cérebro. É óbvio que o efeito da cafeína é muito menor que o da heroína, mas o mecanismo é o mesmo. Suspeita-se que o efeito da dopamina contribui para a dependência à cafeína.
    O problema com a cafeína são os efeitos a longo prazo. Por exemplo, quando a adrenalina se acabar, você sentirá fadiga e depressão. Então o que você vai fazer? Vai tomar mais cafeína para que a adrenalina volte. Como você pode imaginar, manter seu corpo em um estado de emergência o dia todo não é muito saudável, e pode fazer com que você fique nervoso e irritado.
    O maior problema a longo prazo é o efeito que a cafeína tem no sono. A recepção de adenosina é importante para o sono, especialmente para o sono profundo. A meia-vida da cafeína no corpo é cerca de seis horas. Isso quer dizer que se você consome uma xícara grande de café com 200 mg de cafeína às 3 da tarde, então às 9 da noite ainda há cerca de 100 mg de cafeína em seu organismo. Você pode conseguir dormir, mas seu corpo vai provavelmente sentir falta dos benefícios do sono profundo. Este déficit se acumula rapidamente. No dia seguinte você se sente pior, então precisa de cafeína assim que sai da cama. O ciclo continua a cada dia.

    OS EFEITOS DO "CRACK"

    É UMA DROGA

    A palavra "crack" vem do som que a pedra de cristal faz quando é aquecida no cachimbo de crack. Esse som é causado pelo bicarbonato de sódio.
    O crack também é feito da cocaína em pó, mas como sua produção não requer o uso de solventes inflamáveis, é menos perigoso de fazer do que a base livre. Para fazer crack, a cocaína em pó é dissolvida em uma mistura de água e amônia ou bicarbonato de sódio. A mistura é fervida para separar a parte sólida, e depois resfriada. A parte sólida é posta para secar e depois cortada em pequenos pedaços, ou "pedras".
    Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seus
    pulmões. A partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea.
    Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).
    Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por
    células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.
    O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.


    Terapias comportamentais são atualmente o meio mais comum para tratar o vício do crack.
    Uma das terapias comportamentais mais populares é a autocontenção, que recompensa os viciados por ficarem livres das drogas, dando a eles cupons para realizar todo tipo de atividade, como entradas para o cinema e associação em academias de ginástica. Outro método é a terapia cognitiva comportamental, que ensina as pessoas a evitar ou lidar com situações em que elas podem se sentir tentadas a usar o crack. Pessoas com vícios graves, doenças mentais ou ficha criminal podem ficar em centros terapêuticos por um período de seis meses a um ano, no qual passam por reabilitação e aprendem a reintegrar-se à sociedade, livres de drogas.
    adaptado de http://saude.hsw.uol.com.br/crack8.htm

    MEMORIZANDO AS PRINCIPAIS FUNÇÕES ORGÂNICAS

    COMO FUNCIONA O COLETE À PROVA DE BALAS RÍGIDO

    O COLETE DE SEGURANÇA RÍGIDO

    Ele é feito com placas de cerâmicas (?) ou metálicas grossas e funciona basicamente da mesma maneira que as armaduras de ferro usadas por cavaleiros medievais.

    O material do colete deflete a bala com a mesma força com que ela atinge o colete e assim ele não é penetrado. Este tipo de colete é mais seguro que o colete de segurança macio, mas mais desconfortável.

    Por que coletes de segurança seriam feitos com placas de cerâmica? Azulejos são feitos com cerâmica e são extremamente quebradiços e frágeis.

    Acontece que existem muitos materiais diferentes classificados como cerâmica. A cerâmica utilizada em coletes é chamada de alumina, Al2O3 (figura ao lado). As safiras são feitas de alumina e são muito resistentes.

    COMO FUNCIONA O SPRAY DE PIMENTA

    COMO FUNCIONA O SPRAY DE PIMENTA

    O spray de pimenta, usado no controle de multidões, contém basicamente, em sua fórmulação, porcentagens variadas de óleo-resina de capsicina, que possui como princípio ativo a capsicina, e um solvente - um álcool - ou ainda substâncias como o silicone, quando o spray tem o objetivo de impregnar o ambiente.

    Fórmula da capsicina:


    Em contato com os olhos, assim como na pele e vias respiratórias ela causa um efeito inflamatório que gera uma sensação de dor e ardor levando à cegueira temporária e conseqüente imobilização. O processo se dá devido à liberação de neuropeptídios das terminações nervosas.

    Por se tratar de um óleo é insolúvel em água, uma simples lavagem não vai removê-la. O ideal é piscar a fim de provocar lágrimas e lavar a região afetada com grandes quantidades de água e sabão.

    No Brasil o seu porte e uso são proibidos.

    31/08/2008

    CHOQUE NOS DENTES

    Por Que as Obturações nos Dentes dão Choque ao Morder um Papel Alumínio?


    Simplesmente porque estamos formando uma pilha, dois metais diferentes em um meio ácido. O alumínio se transforma no pólo negativo (ânodo), que começa a perder elétrons, que caminham através da saliva (que é levemente ácida) para a obturação, pólo positivo (cátodo), que recebe os elétrons. Assim como o dente possui terminações nervosas informa ao cérebro que você está recebendo um choque.

    Fonte: Cuidado com o papel do chocolate. SuperInteressante. Nº 7, ano13, p. 23, julho 1999.

    30/08/2008

    O GELO SECO

    O Gelo Seco

    O dióxido de carbono sólido “CO2(s)” é conhecido como gelo seco e é muito usado como efeito especial ou recurso cênico em filmes de terror e shows de rock. Ele é resfriado a uma temperatura inferior a -78ºC, e ao entrar em contato com a pressão atmosférica é aquecido e torna-se um gás de dióxido de carbono. Esse processo é conhecido por Sublimação e consiste na passagem de um sólido ao estado de vapor sem antes passar pelo estado líquido, ou seja, à medida que o gelo-seco é aquecido, ele se transforma diretamente em dióxido de carbono gasoso e não em líquido. Quando o ar quente (ou água) passa sobre o gelo-seco, forma-se uma densa nuvem branca, que permanece ao nível do chão, produzindo o efeito especial usado no cinema.

    Mas não é só para esse fim que o dióxido de carbono sólido é usado, a temperatura extremamente gelada e a característica da sublimação fazem do gelo-seco uma excelente opção para refrigeração. Por exemplo, se você precisar fazer uma longa viagem com um produto congelado, você pode revesti-lo com gelo-seco. O produto estará congelado quando chegar ao destino e com a vantagem de que nada estará molhado, diferentemente do que aconteceria se fosse usado gelo normal. Mas como é produzido o dióxido de carbono congelado? Para se fazer gelo-seco é preciso começar com um recipiente de alta pressão cheio de dióxido de carbono líquido. Quando se libera o dióxido de carbono líquido do tanque, a expansão do líquido e a alta velocidade de evaporação do dióxido de carbono gasoso esfriam o restante do líquido ao ponto de congelamento, no qual ele se transforma diretamente em sólido.

    Você alguma vez já viu um extintor de incêndio de dióxido de carbono em ação? É formada no bocal uma espécie de "neve", esse tipo de extintor contém dióxido de carbono líquido em alta pressão.

    Compilado pelo Prof. Paulo Silva

    A FLATULÊNCIA

    A Química da Flatulência


    Certos alimentos, como ervilhas, vagens e feijão, contém uma quantidade expressiva de açúcares complexos, que são formados pela ligação entre 2 ou mais sacarídeos. Neste caso, os açúcares são oligossacarídeos - moléculas formadas pela repetição de algumas unidades sacarídicas. Os oligossacarídeos presentes nestes alimentos são derivados da galactose (verbascose, stachiose e rafinose), que requerem uma enzima específica, a a-galactosidase, para serem hidrolisados. Entretanto, o trato intestinal não possui esta enzima, resultando em uma digestão incompleta destes oligossacarídeos. Estas moléculas, não hidrolisadas, são fermentadas anaerobicamente por alguns microorganismos presentes no colon, e o processo libera gases como o CO2, H2, CH4 e traços de H2S(responsável pelo cheiro). Nosso organismo, entretanto, possui enzimas para promover a hidrólise de outros oligossacarídeos ou polissacarídeos.
    Existem fármacos que diminuem a intensidade da flatulência; um deles é o Beano, que é, na verdade, um suplemento de a-galactosidase e sucrase, duas enzimas necessárias para a completa hidrólise dos oligossacarídeos. Desta forma, não existe fermentação anaeróbica e, consequentemente, a formação de gases. Embora seja um comportamento fisiológico normal, a flatulência é socialmente negligenciada, e todos evitamos falar sobre o assunto. Mas, na sala de aula, o professor pode conseguir a atenção dos alunos facilmente, caso anuncie que "hoje aprenderemos a química da flatulência". E, com esta motivação, ficará fácil introduzir conceitos como "sacarídeos", "ligação sacarídica", "hidrólise", "polissacarídeos", entre outros.

    COCA-COLA X MENTOS

    Por Que a Mistura de Coca Light e Mentos Provoca uma Explosão?


    As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refrigerante, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. O equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. "Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás (CO2)". O ácido carbônico (H2CO3) presente no refrigerante é instável e rapidamente se decompõe: H2CO3 = CO2(g) + H2O

    O Mentos desloca o equilíbrio na direção da formação do gás carbônico, que preso na garrafa aumenta a pressão, causando a explosão. Mas por que só com o Mentos ocorre a explosão? Mais densa que o refrigerante, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico - o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala - vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refrigerante ideal para essa bomba, não é a única bebida que provoca o jato. Experiências com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar...

    Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refrigerante diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.

    A ÁGUA OXIGENADA

    Por Que a Água Oxigenada Faz Espuma Quando Colocada em uma Ferida?

    A água oxigenada, ou peróxido de hidrogênio (H2O2), é um produto que nós podemos comprar em farmácias. Mas o que compramos, na verdade, é uma solução de 3%, o que significa que o vasilhame contém 97% de água e 3% de peróxido de hidrogênio. Embora a maioria das pessoas a use como um antisséptico, a verdade é que ela não é um antisséptico tão bom assim.
    A razão da água oxigenada formar aquela espuma é pelo fato de o
    sangue e as células conterem uma enzima chamada catalase. Como um corte ou um arranhão contem sangue e células danificadas, existe grande quantidade de catalase ao redor dessa região.
    Quando a catalase entra em contato com o peróxido de hidrogênio, acaba transformando esse peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e gás oxigênio (O2).
    2H2O2 --> 2H2O + O2
    A catalase faz isso de maneira extremamente eficiente, com até 200 mil reações por segundo. E as bolhas que vemos na espuma são bolhas de oxigênio puro, sendo criadas por ela. Se colocarmos um pouco de peróxido de hidrogênio em uma batata cortada irá acontecer a mesma coisa e pela mesma razão: a catalase nas células danificadas da batata irá reagir com o peróxido de hidrogênio.
    A água oxigenada não forma espuma na garrafa ou na sua pele porque não há catalase para ajudar a reação a ocorrer, e ela é estável à temperatura ambiente.

    Compilado pelo Prof. Paulo Silva

    A VOZ DO PATO DONALD

    O Efeito da Voz do Pato Donald Devido ao Gás Hélio

    A voz humana origina-se quando o fluxo de ar atravessa a traquéia e passa por modulações de pressão no momento em que passa entre as cordas vocais que estão em vibração na laringe. O som produzido consiste de uma freqüência fundamental, que determina o tom da voz e os harmônicos (múltiplos inteiros) dessa freqüência. Para homens e mulheres adultos as freqüências médias fundamentais são 130 hertz e 205 hertz, respectivamente. As amplitudes dos harmônicos para sons vocálicos variam aproximadamente com o inverso da potência 1,5 da ordem do harmônico.

    O som que existe na boca é resultado da transmissão seletiva da configuração do trato vocal (garganta, boca e cavidades nasais) produzido pela contração da língua e lábios. Para qualquer cavidade, as ondas de som empurradas para trás e para frente interferirão construtivamente para certas freqüências (as freqüências de ressonância) que produzirão um som mais alto. As cavidades no trato vocal possuem tais ressonâncias e o ponto máximo na curva de transmissão do som corresponde às freqüências de ressonância. Esses harmônicos próximos à freqüência de ressonância do trato vocal serão transmitidos com mais força, enquanto que os outros harmônicos serão abafados. O pico inferior na curva de transmissão chama-se fundamental, enquanto as regiões nos outros picos são chamadas de formantes.
    A freqüência fundamental de uma cavidade de ressonância é diretamente proporcional à velocidade do som no gás que ocupa a cavidade. Porém, da teoria cinética dos gases, bem como a partir de medições diretas, sabemos que a velocidade do som em um gás ideal (como ar seco) é proporcional à raiz quadrada da razão de T/M, onde T é a temperatura absoluta do gás e M é seu peso molecular. Para uma temperatura e um volume da cavidade fixos, fica claro, portanto, que a velocidade do som será maior para gases com menores pesos moleculares. Por exemplo, a velocidade do som no ar seco (M=29,0) a OºC é 331,3 m/s. Nessa temperatura, no hélio (M=4,0) a velocidade é 891,2 m/s. As freqüências de ressonância do trato vocal e portanto, os formantes, ficam quase 2,7 vezes maiores para o hélio em relação ao ar. Na pressão de uma atmosfera, com hélio puro em nosso trato vocal ao invés de ar, o tom de nossa voz será de duas e meia oitavas mais alto que o normal (como do Pato Donald). Para uma mistura hélio-oxigênio contendo 68% de hélio, o tom aumentará somente uma oitava e meia.
    COMO FUNCIONAM OS CATALISADORES DOS AUTOMÓVEIS


    A queima de gasolina nos motores dos automóveis produz, em maior quantidade, dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Como a queima não é total, ou seja, a gasolina não reage inteiramente com o oxigênio; há ainda a produção de monóxido de carbono (CO); óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre(SO2), provenientes da queima das impurezas presentes na gasolina, vapores de hidrocarbonetos (CxHy) que não foram queimados, compostos de chumbo, quando a gasolina possui aditivos à base desse metal (como chumbo-tetraetila) entre outros.
    Estes compostos são eliminados pelo escapamento do automóvel, poluindo, assim, a atmosfera. Com exceção do CO2 e a H2O, todos os demais são altamente nocivos à saúde humana. Os motores movidos à óleo Diesel emitem menos monóxido de carbono, mas bastante óxidos de nitrogênio e enxofre, além da fuligem que é a fumaça preta característica lançada pelos ônibus e caminhões; esta fumaça é o resultado da queima parcial do óleo, liberando partículas de carbono finamente divididas na atmosfera. Já temos carros a álcool produzidos no Brasil, a quantidade de NOx e de SO2 é desprezível, mas há a eliminação de aldeídos, que também constituem uma ameaça à saúde da população. De qualquer maneira, o carro movido a álcool é bem menos poluente que o movido a gasolina; daí vem a técnica usada no Brasil de se adicionar 15% de álcool na gasolina, afim de evitar altos índices de poluição. Contudo, se a porcentagem do álcool for maior que 20%, haverá separação de duas fases, uma de gasolina e outra de álcool, já que o álcool é hidratado (contém água) e a gasolina não é solúvel em água. Se considerarmos e existência de mais de 500 milhões de veículos automotivos no mundo inteiro e também o fato do consumo mundial de petróleo ter aumentado cerca de três vezes a partir de 1960, concluiremos o quanto é importante lutar contra as emissões poluentes dos veículos em questão. Para que possa reduzir a concentração de substâncias nocivas lançadas na atmosfera, são necessários aperfeiçoamento nos motores dos automóveis, principalmente na substituição do sistema de carburação por injeção eletrônica e o uso de catalisadores nos escapamentos dos automóveis.

    O catalisador é formado por uma "colméia" metálica ou feita de cerâmica, formada por minúsculos canais que perfazem uma superfície total equivalente a quatro campos de futebol. Sobre essa colméia são impregnados aproximadamente 1,5 grama de metais preciosos, os quais constituem o catalisador propriamente dito; emprega-se uma mistura de paládio-ródio (para veículos a gasolina) e paládio-molibdênio (para veículos a álcool). A seguir o catalisador é enrolado em uma manta termoexpansiva, que fixa, veda, isola termicamente e dá proteção mecânica ao componente. Por fim, o catalisador é montado dentro de uma carcaça de aço inoxidável, dando origem ao "conversor catalítico". Esse conjunto é instalado no cano de escape do automóvel. Os catalisadores, em geral, são substâncias que aceleram determinadas reações ou tornam-nas possíveis, sem reagirem (isto é, eles não reagem, apenas aceleram). No caso dos catalisadores automotivos, as reações que são aceleradas, são as que transformam poluentes (CO, NOx e CxHy) em compostos menos prejudiciais à saúde (CO2, H2O e N2), essas reações são, por exemplo:


    2 CO + O2 = 2 CO2 2 C2H6 + 7 O2 = 4 CO2 + 6 H20 2 NO2 + 4 CO = N2 + 4 CO2


    Tal acontece com qualquer catalisador, também os automotivos podem sofrer "envenenamento" e, em conseqüência, perder sua ação catalítica; sendo assim devem ser utilizadas gasolinas sem compostos de chumbo ou outros aditivos prejudiciais ao catalisador, além de se empregarem somente óleos lubrificantes recomendados pelo fabricante do veículo. Também impactos, superaquecimento, furos, etc., no conversor podem comprometer o desempenho do catalisador ou, até mesmo inutilizá-lo completamente.
    Outro problema delicado quanto ao catalisador é o fato dele ser fabricado para um determinado tipo de combustível. Se houver variações consideráveis na percentagem de álcool na gasolina, além do motor do veículo exigir regulagens constantes, o catalisador também terá seu funcionamento comprometido.
    No mundo há mais de 500 milhões de veículos, com isso concluímos que é necessário lutar contra emissões de poluentes dos veículos.
    Fonte: QMC WEB Compilado pelo Prof. Paulo Silva





















    Gibis
    http://downloaddegibistex.blogspot.com/2008/07/tex.html

    http://search.4shared.com/network/search.jsp?searchmode=2&searchName=zagor

    http://quadrideko.blogspot.com/2009/08/zagor-ponte-do-arco-iris.html








    http://samuelprof.forumeiros.com/seu-primeiro-forum-f1/

    http://professorsamuel.forumeiros.com/

    http://samuelprofessor.forumr.net/seu-primeiro-forum-f1/


    http://www.sitedegames.com/jogar/id/4815_sniper_hunter_2.htm


    http://www.baixatudogames.com/jogos-ps1


    professor Samuel


    Ciencias do 4º periodo
    da EJA

    google

    davidferreira94

    pasta do professor Samuel

    Física
    História da Física, descobertas da Física, leis da física, física moderna, áreas da física, principais cientistas

    Introdução

    O estudo da física está relacionado à várias situações da nossa vida. Desde a Grécia Antiga o homem procura entender o funcionamento das coisas e buscou na ciência estas explicações. Hoje em dia, a física moderna atua em vários ramos da indústria, de tecnologia, de geração de energia entre outros.

    Está importante ciência está dividida em várias áreas : mecânica, termologia, óptica, ondas, eletricidade, eletrodinâmica, cinemática e física nuclear.
    A Física atua em parceria com outras áreas da ciência como, por exemplo, a matemática e a química. Muitos fenômenos físicos só podem ser explicados através de fórmulas matemáticas ou de reações químicas.

    Principais áreas da Física:

    - Mecânica
    - Termologia
    - Ondulatória
    - Acústica
    - Óptica
    - Eletromagnetismo
    - Física de Partículas
    - Teoria da Relatividade
    - Física Atômica
    - Física Molecular
    - Física Nuclear
    - Mecânica Quântica
    - Física de Plasmas
    - Astrofísica
    - Física de Materiais

    Mecânica é a parte da física que estuda os movimentos dos corpos, tanto em movimento quanto em repouso. Não é de hoje que o homem procura explicações para os fenômenos ocorridos na natureza, essa busca vem desde a Antigüidade, principalmente no que diz respeito à explicação para os movimentos que os corpos executam. Talvez seja por isso que a mecânica é o ramo de estudo mais antigo da física. Homens famosos como Aristóteles, Galileu, Ptolomeu foram alguns dos muitos cientistas que estiveram na busca por explicações sobre os movimentos, além de serem os responsáveis por estabelecer muitas das leis que hoje conhecemos.

    A mecânica em si estuda os seguintes movimentos:

    · Movimento uniforme e uniformemente variado;

    · Movimento circular;

    · Lançamento vertical e oblíquo.

    Ela, além de estudar esses movimentos que acontecem diariamente, busca a explicação para as suas ocorrências, fazendo análises das forças que atuam sobre os corpos em repouso ou em movimento. Essa é a dinâmica, uma parte da mecânica que tem como principal estudo a explicação de como um corpo em repouso é capaz de entrar em movimento e como é possível alterar o estado de movimento de um corpo.

    Para o desenvolvimento do estudo da mecânica, bem como o de todas as outras áreas de estudo, é necessário ter o domínio dos conceitos de vetor e suas características (módulo, direção e sentido) e a compreensão e diferenciação entre grandezas escalares e vetoriais.

    Como o Helicóptero Pode Voar


    Helicóptero com uma hélice principal e uma helice lateral na cauda

    O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

    Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
    Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

    A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.
    Existem helicópteros dotados de duas hélices principais, não possuindo a hélice lateral. Nesse caso, a estabilidade do equipamento acontece porque as duas hélices giram em sentidos contrários uma da outra, evitando a rotação do corpo do aparelho.


    Helicóptero equipado com duas hélices principais

    Introdução

    Se observarmos com bastante atenção os movimentos de nosso cotidiano, vamos perceber que é praticamente impossível que um automóvel mantenha a sua velocidade constante, pois até mesmo para realizar as atividades do dia-a-dia muda-se a velocidade.

    Aceleração é a taxa de variação da velocidade, ou seja, é a rapidez com que a velocidade muda.



    Imagine um motorista de ônibus que está a uma velocidade de 30 km/h e de repente pisa no acelerador fazendo com que a velocidade do automóvel chegue a 70 km/h em um tempo de 10 segundos. Observando tal situação podemos dizer que o ônibus variou 40 km/h em 10 segundos ou ainda melhor, podemos dizer que variou 4 km/h a cada segundo.

    Aceleração escalar média

    É a grandeza física que representa a variação da velocidade escalar por unidade de tempo. Representada por am podemos escrever matematicamente da seguinte maneira:

    Onde ΔV é a diferença de velocidades, ΔV = V2 – V1, e Δt é a variação de tempo, Δt = t2 – t1.

    A unidade de medida é obtida através das unidades das grandezas utilizadas na determinação da aceleração média, velocidade e tempo. No Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade de velocidade é o metro por segundo (m/s) e o tempo é dado em segundos (s), assim a unidade de aceleração média no SI é m/s2.

    Aceleração escalar instantânea

    Mais importante que aceleração escalar média temos a aceleração escalar instantânea, que indica a aceleração que um corpo possui em um determinado instante. Para calcular a aceleração instantânea é feita uma operação limite, tomando intervalos de tempo cada vez mais próximos de zero.


    Apesar de fazer uma operação que não se faz para calcular a velocidade escalar média, a aceleração escalar instantânea possui a mesma unidade que a aceleração escalar média, o metro por segundo ao quadrado (m/s2).

    Movimento retilíneo




    Movimento retilíneo, em Mecânica, é aquele movimento em que o corpinho ou ponto material se desloca apenas em trajetórias retas. Para tanto, ou a velocidade se mantém constante ou a variação da velocidade dá-se somente em módulo, nunca em direção. A aceleração, se variar, também variará apenas em módulo e nunca em direção, e deverá orientar-se sempre em paralelo com a velocidade.


    Tipos de movimento retilíneo

    Os movimentos retilíneos mais comumente estudados são o movimento retilíneo uniforme e o movimento retilíneo uniformemente variado.

    [editar] Movimento retilíneo uniforme(MRU)

    No movimento retilíneo uniforme(MRU), o vetor velocidade é constante no decorrer do tempo (não varia em módulo, sentido ou direção), e portanto a aceleração é nula. O corpo ou ponto material se desloca distâncias iguais em intervalos de tempo iguais, vale lembrar que, uma vez que não se tem aceleração, sobre qualquer corpo ou ponto material em MRU a resultante das forças aplicadas é nula (primeira lei de Newton - Lei da Inércia). Uma das características dele é que sua velocidade em qualquer instante é igual à velocidade média.

    [editar] Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV)

    Já o movimento retilíneo uniformemente (MRUV), também encontrado como movimento uniformemente variado (MUV), é aquele em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou decremento conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a mesma direção da velocidade. Caso a aceleração tenha o mesmo sentido da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Caso a aceleração tenha sentido contrário da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado.

    A queda livre dos corpos, em regiões próxima à Terra, é um movimento retilíneo uniformemente variado. Uma vez que nas proximidades da Terra o campo gravitacional pode ser considerado uniforme. O movimento retilíneo pode ainda variar sem uma ordem muito clara, quando a aceleração não for constante.

    É importante salientar que no MCU (movimento circular uniforme) a força resultante não é nula. A força centrípeta dá a aceleração necessária para que o móvel mude sua direção sem mudar o módulo de sua velocidade. Porém, o vetor velocidade está constantemente mudando.

    [editar] Equações dos movimentos retilíneos

    Lembrando que e , as equações do movimento retilíneo uniformemente variado são:

    · Equação horária de posição para o MRU:

    , então


    , temos;


    1 – Certo

    2 – Aqui temos uma interpretação errada. Na máquina de lavar roupas o que aparece é uma aceleração centrífuga e uma força real também centrífuga de dentro para fora. Essa força centrífuga, aplicada nas moléculas de água existentes nas roupas, expulsa essas moléculas, fazendo com que a água saia do tambor através de vários furos existentes na parede. Devido à força real centrífuga, a roupa fica grudada na parede do tambor. A matemática está certa. O erro está na interpretação, onde o professor Dulcídio considera ac como sendo a aceleração centrípeta. A interpretação certa é que ac é a aceleração centrífuga. Assim, a figura ao lado está errada, pois toda a roupa existente no tambor teria que estar colada na parede. Para comprovar o que estou falando, basta as pessoas observarem a lavagem de roupas na máquina de casa.
    Se a força real que aparece no movimento de rotação da máquina de lavar roupas fosse como o professor indica na figura, mostrando a direção de aceleração centrípeta, as roupas se concentrariam no centro do tambor e os fabricantes fariam um furo no assoalho para retirar a água contida na roupa molhada. No entanto, os furos foram feitos na parede vertical no tambor da máquina. As moléculas de água são expulsas pela força real centrífuga que atua nelas do centro para fora, fazendo com que elas atravessem a parede do cilindro através dos vários furos existentes nela.

    1 – Certo, mas temos que interpretar que essa força não é fictícia, é uma força r

    2 – Você, dentro da máquina de lavar, não “parece” estar sendo empurrado contra a parede, você realmente está sendo empurrado por uma força real, que é a força centrífuga, que atua de dentro para fora, devido ao seu movimento de rotação imprimido pela máquina.


    Quando você está dentro de um ônibus que movimenta em linha reta, a inércia faz aparecer uma força real que empurra você para traz quando o ônibus acelera e para frente quando o ônibus diminui a velocidade. Quando você está em um movimento curvilíneo, essa força real provocada pela inércia te empurra para fora do ônibus, na direção do raio da curva, de dentro para fora. Esta é a força centrífuga.

    - Certo 1 e 2.
    Parece não. Você realmente é empurrado para traz por uma força real de inércia contrária à aceleração do ônibus. E, empurra, para frente quando o ônibus é freado.


    - Este conceito de força da física, que exige sempre a interação entre dois corpos para que um deles exerça uma força sobre outro, está errado. A inércia exerce uma força real sobre um corpo quando tentamos modificar o estado de repouso, de movimento retilíneo ou curvo deste corpo.


    Caso 1 – Quando um ônibus está parado e acelera para movimentar-se, esta aceleração faz aparecer uma força de inércia real nos passageiros do ônibus, empurrando-os para traz.


    Caso 2 – No caso de um ônibus em movimento uniforme retilíneo, quando acontece uma freada mais brusca a inércia faz aparecer uma força real que joga os passageiros para frente.

    Caso 3 e 4 – No caso de um ônibus em movimento durante uma curva, a inércia faz aparecer sobre os passageiros uma aceleração centrífuga de dentro para fora da trajetória do raio da curva do ônibus.
    Esta aceleração centrifuga é a responsável por uma força real centrifuga que empurra o ônibus e os passageiros para fora do raio da curva.

    Conclusão: Esta força centrifuga é verdadeira e existe para observadores em qualquer referencial. Ela é verdadeira para um observador colocado fora do ônibus, mas apenas o observador em movimento circular dentro do ônibus sente o efeito da força centrífuga.
    A ciência e o professor Dulcídio, por não terem uma explicação certa para o funcionamento da gravidade de Newton, não entendem porque a Lua não cai sobre a Terra. Por isso a necessidade de uma força centrípeta que é a responsável em manter a Lua na sua trajetória. E, por fim, manteve em todos os movimentos curvilíneos essa força real, que não existe, denominando-a de FORÇA CENTRÍPETA.
    Eu provo, nas minhas teorias que estão no site www.deducoeslogicas.com/forcas/centrifuga.html, que não existe a força centrípeta. O que realmente existe é a FORÇA CENTRÍFUGA e a força de gravidade não tem a direção do eixo Terra-Lua. A força de gravidade entre a Terra e a Lua faz um pequeno ângulo com este eixo, sendo que a componente radial da gravidade é compensada pela força centrífuga da trajetória da órbita da Lua e a componente tangencial da gravidade é responsável, a todo instante, pela mudança desta trajetória retilínea para uma trajetória curva. Daí a necessidade que a Ciência tem da existência da força centrípeta para demonstrar que ela é a responsável pela trajetória curva da Lua, estendendo a existência dela em todos os movimentos curvilíneos.
    A ciência também, não sabe que em todos os movimentos curvilíneos existem sempre uma força tangencial, perpendicular ao raio da curva que é a responsável de mudar a todo instante, a trajetória da curva. E, para contrabalançar a força centrifuga os físicos inventaram uma força que não existe, denomina de Força Centrípeta o que contra balanceia a força centrifuga é uma força real que pode ser uma tensão, a componente radial da força gravitacional etc., conforme o caso, como nos exemplos do nosso site www.deducoeslogicas.com/forcas/centrifuga.html .

    Certo.


    Certo – A gravidade não é zero, ela simplesmente foi anulada.

    Todos os cálculos ao lado estão certos. A força de gravidade da Terra exerce uma força atrativa sobre um satélite ou sobre quem estiver dentro do satélite ou ao seu lado, ou mesmo sobre a Lua ou sobre quem estiver na Lua.

    Esta analogia entre uma pessoa dentro de um elevador para explicar como tudo flutua no espaço é um erro da Ciência.


    Se o elevador estiver parado, a força N exercida pelos cabos que sustentam o elevador faz com que a velocidade do elevador seja V = 0,
    então P = N.


    o elevador estiver subindo, a força exercida pelos cabos no elevador será N > P .

    Assim: N = m ( g + a )


    Se o elevador estiver descendo, a força exercida pelos cabos no elevador será N

    N <>

    Assim N = m ( g - a )


    Se os cabos que sustentam o elevador arrebentarem, o elevador e os passageiros cairão em queda livre, tendo a sensação de estar flutuando. Essa sensação de imponderabilidade dos passageiros não é porque a gravidade foi anulada, mas porque a força que sustentava o elevador acabou quando os cabos arrebentaram, tornando N = 0 ou seja N = m ( g – g ) = 0 de tal maneira que os passageiros e o elevador caíram com a mesma velocidade, dando a sensação de imponderabilidade aos passageiros do elevador.

    A nasa tem simulado uma sensação de imponderabilidade para treinamento dos seus astronautas e deleite dos seus convidados quando leva-os, dentro de um avião até a altitude máxima que este avião consegue alcançar e deixa o avião cair em queda livre, fazendo com que todas aquelas pessoas que estão dentro do avião tenham a sensação de imponderabilidade durante os minutos em que o avião estiver em queda livre na vertical. Este avião retorna a uma rota horizontal de segurança para depois pousar.
    Esta sensação é análoga à sensação que um passageiro sentiria dentro de um elevador se os cabos arrebentassem.
    No entanto, um passageiro dentro de um satélite, como o ISS, que órbita a Terra sente esta mesma imponderabilidade que não tem nenhuma analogia com o que acontece dentro do elevador em queda livre.
    O que realmente acontece é que um satélite em órbita é empurrado para fora de sua órbita pela força centrifuga real provocada pela curva da órbita deste satélite.
    A componente vertical da força de gravidade que atua em um satélite em órbita é anulada pela força centrifuga, fazendo com que os tripulantes deste satélite tenham a sensação de imponderabilidade. A componente horizontal da força de gravidade é a responsável pela velocidade do satélite e pela mudança, a todo instante, da direção da órbita dos satélites. Assim um satélite artificial ou natural como a Lua mantém a sua velocidade e a sua órbita estável graças à força de gravidade.
    As órbitas dos satélites dos planetas e as órbitas dos planetas em torno das estrelas são estáveis graças ao equilíbrio da força gravitacional com a força centrífuga. Se um meteoro da magnitude daquele que colidiu com o planeta Júpiter há pouco tempo colidisse com a Lua, certamente tiraria ela de sua órbita. No entanto, se o desvio da Lua fosse na direção da terra, ela aproximaria da Terra ameaçando a nossa existência.
    Mas, ao aproximar da Terra, ela seria puxada com mais força pela gravidade. Aumentando a gravidade pela a aproximação da Terra aumentaria também a velocidade tangencial da força de gravidade, o que faria com que a velocidade na sua órbita também aumentasse. Se isso acontecesse, a força centrifuga também aumentaria fazendo com que a órbita da Lua voltasse ao seu ponto de equilíbrio que é a sua órbita atual.
    Este mesmo equilíbrio faria ela voltar outra vez à sua órbita de equilíbrio se a suposta colisão relatada aqui tivesse afastado a Lua da Terra.


    Antibiótico usado no tratamento de doenças transmitidas por carrapatos em cães...
    Princípio Ativo
    Doxiciclina.

    Indicações
    Microrganismos Gram-negativos, Gram-positivos, Chlamydia, Mycoplasma, Actinomyces, Brucella, erliquiose, febre maculosa, babesiose, bartonelose, micoplasmose hemotrópica felina (antiga hemobartonelose), borreliose (doença de Lyme), leptospirose, infecções respiratórias, genitourinárias, articulares, gastroenterites infecciosas, piodermites, feridas infectadas, pós-operatórios, otites e infecções causadas por alguns protozoários.

    Características e Benefícios
    A doxiciclina é um antimicrobiano de amplo espectro, tendo absorção oral rápida e elevada, com ação 1 a 3 horas após a ingestão. É o antibiótico de escolha para o tratamento de doenças transmitidas por carrapatos em cães e alguns agentes infecciosos importantes em gatos.
    Os comprimidos de Doxitrat são palatáveis e sulcados para facilitar sua administração.

    Posologia e Modo de Usar
    O produto deve ser utilizado por via oral. A dose recomendada é de 5 mg/kg de peso de 12 em 12 horas ou 10 mg/kg de peso de 24 em 24 horas, por 1 a 4 semanas, na dependência da doença tratada. O tempo de tratamento deverá ser estipulado pelo Médico Veterinário. O produto pode ser administrado diretamente na boca do animal ou ser diluído em água.

    Apresentação
    Comprimidos palatáveis sulcados de 80 mg (cartucho com 12 ou 24 comprimidos) ou 200 mg (cartucho 24 comprimidos).

    Espécies
    Cães e gatos.










    Doxitec: Atual Protocolo de Tratamento de Erliquiose


    O que é Erliquiose?

    A Erliquiose é uma importante doença infecciosa causada por bactérias da espécie Ehrlichia sp, em especial Ehrlichia canis (bactéria que vive dentro das células sangüíneas que são as hemáceas) e cuja prevalência tem aumentado significada mente em várias regiões do Brasil.

    Como ocorre a transmissão para o cão?

    A transmissão é feita pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus que, ao se alimentar de sangue de um cão contaminado, suga também a bactéria. Ao picar um cão sadio, injeta as secreções salivares juntamente com a bactéria, contaminando-o.

    Qual a importância da Erliquiose?

    A Erlichiose é uma doença extremamente grave, pois ataca e destrói as células sangüíneas, causando um tipo de infecção crônica que, se não for diagnosticada e tratada pelo médico veterinário, pode levar o cão ao óbito.

    Qual é o tratamento atual da Erlichiose?


    O Doxitec (doxiciclina) constitui a droga de eleição no tratamento da erliquiose em todas as suas fases da doença.
    O grupo de estudo de doenças infecciosas do ACVIM atualmente recomenda doxiciclina (10mg/kg VO a cada 24h por 28 dias).

    Referência:
    “Medicina Interna de Pequenos Animais”
    Richard W. Nelson e C. Guillermo Couto
    Cápitulo 101, pág 1232, 3ª edição, 2006

    Como posso prevenir a doença?

    Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos acaricidas ambientais e de uso tópico são eficazes desde que seja realizado o manejo correto.

    Qual a ação do K-Spot?

    O K-spot é importantíssimo como preventivo da Erliquiose, pela ação adulticida da permetrina que resulta na morte do carrapato que infestar o seu animal de estimação.

































    46 comentários:

    1. Estrutura do atomo

      http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo

      http://www.youtube.com/watch?v=K1blRT2hi10&feature=related


      http://www.youtube.com/watch?v=0UW90luAJE0&NR=1

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    2. http://www.sitedegames.com/jogar/id/3418_herois_da_favela.htm

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    3. http://ultradownloads.com.br/busca/fisica/3,,,,,11,,.html

      http://ultradownloads.com.br/jogo-online/Raciocinio/Criador-de-montanha-russa/


      http://www.iplay.com.br/Jogos/Online/?Grupo=9&Secao=30


      http://www.iplay.com.br/Jogos/Online/?Filme_Carros:_Mater_Al_Rescate+2857&Grupo=9

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    4. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fungos/importancia-dos-fungos.php

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    5. http://www.guiadohardware.net/comunidade/instalar-adobe/1014465/

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    6. http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm

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    7. http://clickjogos.uol.com.br/Jogos-online/Acao-e-Aventura/Galactic-Colonization/

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    8. oi tio tcal xau jamille do quinto ano

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    9. http://actionsecomics2.blogspot.com/2009/03/quadrinhos-marvel-para-baixar_21.html

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    10. http://actionsecomics2.blogspot.com/2010/08/ultimate-spiderman-vol-1-completa.html

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    11. http://professorsamuel.forumeiros.com/samuel-f1/professora-ranufa-passar-na-terca-feira-video-t24.htm

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    12. http://www.guiadohardware.net/comunidade/hotmail-linux-mensagens/741684/

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    13. http://www.ratondownload.com.br/2008/03/guia-quatro-rodas-2007-crack.html

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    14. http://www.softjoker.com/2009/06/download-guia-rodoviario-quatro-rodas.html

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    15. http://geraldovenerio123.blogspot.com/p/em-fase-de-teste.html

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    16. Você tem um NotBook e provavelmente seu HD está no modo SATA! Quando você tenta formatá-lo, ele não reconhece nenhum HD e dá tela azul.
      Tenta o seguinte:
      1- ligue o seu notebook e pressione a tecla F2 repetidamente até entrar na tela de Advanced setup.
      2- Ao entrar na tela de setup, navegue com as setas direcionais até a guia "MAIN" que aparece no topo
      3- Navegue ate a SATA mode, e mude o formato do HD de AHCI, para IDE
      4- Após mudar o modo do HD para IDE, navegue até a guia EXIT, salve as alterações e saia do SETUP
      5- Depois de Mudar o formato do hd e sair do setup, você pode formatar o normalmente com qualquer cd do windows Bootable.

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    17. http://mrdoob.com/projects/chromeexperiments/google_gravity/

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    18. o sistema solar
      http://www.youtube.com/watch?v=gFvft5TZosA
      2º video
      http://www.youtube.com/watch?v=hhrd22FwEZs
      3ºvideo
      http://www.youtube.com/watch?v=0vrzEn34wqI&feature=fvsr
      4º video
      http://www.youtube.com/watch?v=S5725Etc4bI&feature=autoplay&list=PL83AE0859434AC57C&index=2&playnext=2

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    19. jogos de fisica

      http://clickjogos.uol.com.br/Jogos-online/Acao-e-Aventura/Bridge-2/


      http://www.jogosonlinegratisbaixar.com/jogos-de-logica/construir-pontes-407.html


      http://limexgames.com/studio/games/cargo_bridge


      http://www.hyperjogos.com/games/constroi-uma-estacao/



      http://nautilus.fis.uc.pt/cec/jogostp/jogos/pares/index.html

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    20. http://www.ubuntudicas.com.br/blog/2010/09/conexao-remota-via-rdp-entre-linux-e-windows/

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    21. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html


      http://www.creativecommons.org.br/



      http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/


      http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

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    22. http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=aas&cod=_exploracaoespacialexplor_2

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    23. http://nautilus.fis.uc.pt/cec/ozono/

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    24. http://eupossoajudarfazendominhaparte.blogspot.com/2011/02/importancia-das-arvores.html

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    25. http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/come-come-frutopia.html

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    26. http://clickjogos.uol.com.br/jogos/galactic-titans/

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    27. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010150060505

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    28. baixar gibi
      http://actionsecomics2.blogspot.com/2010/08/ultimate-spiderman-vol-1-completa.html



      http://actionsecomics2.blogspot.com/2009/03/quadrinhos-marvel-para-baixar_21.html




      http://superscans.net/zagor-03-editora-vecchi/


      http://kanu-dinho.blogspot.com/2007/10/scans-de-gibis-do-tex-willer.html

      baixar gibi

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    29. copia a frase com o direito do mause e cola na aba maior e de enter nao e no google

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    30. http://www.degracaemaisgostoso.org/downlaod-sempre-ao-seu-lado-r5-rmvb-dublado.html

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    31. http://espacoeducar-liza.blogspot.com/search/label/*Educa%C3%A7%C3%A3o%20Infantil

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    32. http://www.youtube.com/watch?v=W864aKpDpqo&feature=related

      http://www.youtube.com/watch?v=5BXVA_RgdhU&feature=related

      http://www.youtube.com/watch?v=qlWAOX9lDPE&feature=related

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    33. http://nautilus.fis.uc.pt/cec/jogostp/jogos/pares/index.html

      jogo da tabela periodica

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    34. http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/jogos-multimidia/elementos-tabela-periodica-626602.shtml

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    35. http://www.youtube.com/watch?v=i0CN9PHzmpQ

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    36. http://www.filecrop.com/baixar-paixao-de-cristo-dublado.html

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    37. http://www.youtube.com/watch?v=uyXRO-cnpfw&feature=related

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    38. http://www.feiradeciencias.com.br/sala27/27_10.asp

      http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_66.asp

      http://educacao.uol.com.br/fisica/espelhos-planos-2-campo-visual-translacao-e-associacao-de-espelhos.jhtm

      http://www.apolo11.com/tudo_sobre_telescopios_2.php

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    39. http://astro.if.ufrgs.br/telesc/node2.htm

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    40. http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_25.asp

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    41. http://porumplanetamaislimpo.com.br/pt-br/blog/blog/post/missao-nao-jogar-oleo-na-pia

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    42. Endereço do Alcione
      http://aabaiocco.blogspot.com/

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      1. http://www.ibama.gov.br/revista/jau/texto_jau.htm

        saite da professora Sonia

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